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27/07/2011

Mantega: economia sólida e inflação sob controle

"Cbic"
27/07/2011 :: Edição  144

 

Jornal do Commercio RJ/RJ 27/07/2011
 

Mantega: economia sólida e inflação sob controle

Em apresentação no CDES, ministro da Fazenda afirma que o Brasil está entre os países mais bem preparados para enfrentar turbulência global
 
 A economia brasileira está sólida e a inflação está controlada, disse ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacando ainda que o governo não se deixará vencer pelo que classificou como guerra cambial.
 Em apresentação no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Mantega citou o clima de instabilidade que tem afetado os mercados internacionais recentemente, devido principalmente às questões de dívida nos Estados Unidos e na Europa, mas ponderou que o Brasil está entre os países mais bem preparados para enfrentar a turbulência global.
 "Estamos observando que a crise financeira não terminou nos países avançados, apenas mudou de fase: ela passou a ser a crise da dívida soberana", afirmou o ministro. "O Brasil, porém, é um dos países mais bem preparados para enfrentar esses problemas que se colocam no horizonte internacional", acrescentou.
 Mantega destacou que um dos motores da solidez econômica brasileira é o forte mercado consumidor. "Mesmo que nós desaceleremos um pouco, ainda temos uma demanda muito forte que estimula a economia brasileira.
 Temos assegurada, portanto, uma demanda forte e continuaremos garantindo essa demanda para manter a economia ativada." O ministro reiterou que a inflação está controlada, o que, segundo ele, deve-se ao fato de o governo não ter economizado esforços para combatêla. "Esse problema está controlado. As commodities deixaram de crescer há alguns meses e deixaram de pressionar a inflação", disse.
 "O governo não economizou esforços para manter a inflação sob controle, tomamos várias medidas. Em função disso, posso dizer que a inflação está sob controle e que vamos mais uma vez cumprir os limites do regime de metas de inflação", completou o ministro.
 A leitura de junho do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – referência para o regime de metas do governo – subiu 0,15% em junho, após alta de 0,47% em maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, o índice aumentou 3,87%, enquanto em 12 meses a leitura é de 6,71%, acima do teto da meta. A meta tem centro em 4,5%, com dois pontos percentuais de tolerância. No boletim Focus do Banco Central, divulgado na segunda-feira, a mediana das expectativas ficou em 6,31% para 2011.
 CÂMBIO. O câmbio também esteve na pauta. Mantega repetiu que o governo está atento aos movimentos no câmbio e que as medidas necessárias para coibir uma valorização excessiva do real serão tomadas.
 "Não vamos deixar a guerra cambial nos derrotar", afirmou.
 O ministro também negou a existência de uma bolha de crédito na habitação. Segundo ele, "por falta de assunto" ou para "polemizar e animar os leitores", alguns analistas de mercado passaram a tratar do assunto como se o crescimento do setor fosse um problema.
 De acordo com o ministro, embora o custo da habitação tenha crescido no Brasil a partir dos estímulos dados pelo governo, é preciso observar que o setor enfrentou um ciclo de baixa e de estagnação durante 20 anos. "O preço dos imóveis estava baixo", disse o ministro. Com as medidas e os estímulos dados, o setor cresceu, inclusive com aumento de preços.
 Mantega reafirmou a necessidade de investimentos, tanto públicos quanto privados, para que a economia mantenha um crescimento sustentável, principalmente em infraestrutura. Ele lembrou que, no ano passado, a expansão dos investimentos foi superior à de 2009 em mais de 20%. O ministro estima que, neste ano, os investimentos cresçam 10% em relação a 2010. "Só teremos crescimento de qualidade com investimentos acima do consumo e acima do PIB. Temos que criar as condições para que esse crescimento se mantenha ao longo dos anos", disse.
 O ministro apontou também desafios que o País ainda tem de enfrentar, como a redução da pobreza e a melhoria da educação, da ciência e da tecnologia e da infraestrutura.
 "Além disso, é preciso modernizar o sistema tributário, cuja elevada carga atualmente cria problemas para o setor produtivo."

"Cbic"

 

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