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07/12/2010

Financiamento de longo prazo acerta prioridade de crédito

CBIC Clipping

07/12/2010 :: Edição 022

Jornal Brasil Econômico/BR|   07/12/2010

Financiamento de longo prazo acerta prioridade de crédito

Medidas de incentivo, que serão anunciadas em duas semanas, complementam anúncio de sexta, que reduz dinheiro para consumo, diz vice-presidente da CEF

 O governo vai anunciar em duas semanas o novo conjunto de medidas com o qual pretende alongar o prazo médio de financiamento dos bancos privados.

 A iniciativa, cujo prazo foi confirmado ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, representa mais um passo na estratégia oficial de reorientação do crédito do consumo para investimentos.

 Para o vice-presidente de Finanças da Caixa Econômica Federal, Márcio Percival, o novo pacote complementa as medidas anunciadas na última sexta-feira pelo próprio ministério, que exigiu maior recolhimento de compulsório nas operações de crédito para o consumo.
 "O que se está fazendo é ajustar a prioridade do crédito agora, de modo a direcioná-lo do consumo para áreas como infraestrutura, habitação, saneamento e energia", afirmou Percival, durante seminário, no Rio, ao classificar a medida como necessária para impedir a formação de bolhas de consumo que possam comprometer, em longo prazo, o crescimento do país. "Esse é o momento importante para direcionar o crédito de longo prazo." As novas regras, que o ministro evitou antecipar, devem contribuir, na avaliação de Percival, para atrair o setor privado para um tipo de operação menos atrativa, hoje, com prazos mais longos. Mesmo assim, o executivo reconhece que tais medidas deverão se tornar mais efetivas com a retomada da queda dos juros. "Basicamente, temos de resolver a questão do financiamento de longo prazo e das taxas de juros, para suprir o cenário de crescimento da demanda de crédito, especialmente para infraestrutura e crédito habitacional", afirmou o executivo.

 Com relação à Caixa, o vice-presidente de Finanças revelou que a instituição já registra maior participação do crédito produtivo na carteira total de financiamentos.  De 2006 a 2009, informou Percival, a participação das linhas habitacionais no volume total de crédito ofertado passou de 4,7% para 7,4%.

 De acordo com Percival, as medidas que deverão ser anunciadas pela Fazenda também devem abrir espaço para maior participação do setor privado no mercado de crédito, depois da expansão dos bancos públicos motivada pelas medidas de incentivo adotadas durante a crise. "O crédito público já atingiu o pico e deve recuar em participação, a partir do próximo ano, dando lugar aos bancos privados", afirmou.

 O senador Aloizio Mercadante considera o câmbio o principal problema atual para as exportações brasileiras, mas acredita que esse é um problema de gestão complicada porque envolve "razões estruturais, já que a economia brasileira está indo bem melhor do que a de outros países". Segundo ele, há um choque de demanda pressionando a inflação e a margem da política monetária é pequena".  "Estamos com um problema de pressão inflacionária e o governo esta tomando medidas." P.J. e R.R.M.
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 Aposta é no redirecionamento dos recursos do mercado de consumo para dinamizar infraestrutura

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