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AGÊNCIA CBIC

10/10/2011

Faltam profissionais capacitados

"Cbic"
10/10/2011 :: Edição 194

 

Jornal O Povo (online)/CE 10/10/2011
 

Faltam profissionais capacitados

No II Feirão de Empregos da Construção Civil, foram ofertadas 700 vagas para diversas áreas do setor. A expectativa é que 500 selecionados já sejam qualificados para trabalhar nas obras Trabalhadores procuraram empregos durante o Feirão (MARCUS CAMPOS)

 Em um momento em que a falta de profissionais capacitados é assunto recorrente no setor da construção civil e até mesmo em outros segmentos, algumas iniciativas podem contornar o problema. Um exemplo é foi o II Feirão de Empregos da Construção Civil, que reuniu 700 vagas de emprego em 20 empresas do setor no fim de semana. "Após mediação do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE) com a Câmara Brasileira da Construção (CBIC) foi possível trazer o evento para a cidade", explica o presidente do Sinduscon-CE, Roberto Sérgio Ferreira.
 Sem detalhar a proporção de oferta e demanda, Ferreira diz que há um déficit de quatro mil trabalhadores com capacitação para as obras em Fortaleza e na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). "Com isso, a gente está treinando o nosso pessoal mais básico, só assim a gente está tentando suprir a necessidade, mais ou menos. E engenheiro recém-formado tem muito, mas engenheiro com experiência não tem", afirma Roberto Ferreira.
 Sobre a falta de qualificação profissional, o vice presidente da Câmara Brasileira da Construção (CBIC), José Carlos Martins, acredita que a inovação tecnológica aliada ao emprego é uma grande oportunidade. "Quando você incorpora tecnologia ao processo, você acaba tendo melhores empregos", diz. Segundo o vice presidente, o caminho não é rápido e as empresas cearenses estão "bem adiantadas" no processo.
 Conforme o diretor comercial da Fujita Engenharia, Carlos Fujita, a empresa oferece de 85 a 100 vagas tanto para obras no Ceará quanto para outros estados como Alagoas, Maranhão, Pará e Rondônia. "Há uma demanda muito grande em quase todas as áreas. A gente percebe que com isso precisamos qualificar mais ainda o nosso pessoal para termos ganhos de produtividades e poder competir no mercado", garante.
 Para a pedreira Maria Darte, que trabalha há dois anos na obra do Hospital da Mulher, equipamento a ser inaugurado pela Prefeitura de Fortaleza, ainda existe muito preconceito dos empresários em contratar mulheres para trabalhar nas obras. Ela diz que após a conclusão do curso, esperou um ano para ser contratada pela primeira vez.
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 Gente demais procurando emprego, e as oportunidades? A resposta é quase sempre a mesma sobre a questão. Emprego prevalece para quem tem capacitação, no entanto as empresas também devem investir no funcionário.
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 Foram geradas 259.495 vagas formais no setor em todo o País no período de janeiro a agosto de 2011, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, o que significou expansão de 10,22% no estoque de trabalhadores formais da Construção Civil neste período.
 Em relação à dificuldade em qualificação/ capacitação da mão de obra, é reflexo da estagnação e do tímido crescimento observado no segmento por cerca de duas décadas. O setor tem buscado intensificar a qualificação dos trabalhadores em cursos, nos canteiros de obras e em parcerias com universidades.

"Cbic"

 

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