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AGÊNCIA CBIC

05/09/2022

Expectativas da inflação para 2022 continuam perdendo forças

A Pesquisa Focus do Banco Central reduziu pela 10ª semana consecutiva as expectativas para a inflação oficial do País em 2022. O levantamento do último dia 02/09 passou a projetar alta de 6,61% para o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento é o primeiro após a divulgação do PIB do 2º trimestre. “Há quatro semanas aguardava-se alta de 7,11% para esse indicador. As estimativas para a inflação em 2023 também vêm perdendo força e agora a projeção é de elevação de 5,27%”, menciona a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.

Desempenho mais positivo para a economia nacional em 2022 e 2023

Para 2022, a pesquisa do dia 02/09 passou a projetar expansão de 2,26% para o Produto Interno Bruto (PIB). Há quatro semanas essa projeção era de 1,98%. Para 2023, a expectativa é  de alta de 0,47%, enquanto há um mês era de 0,40%.

As novas projeções, segundo Ieda Vasconcelos,  foram realizadas já considerando os resultados do PIB relativos ao 2º trimestre de 2022, que voltou a surpreender ao registrar alta de 1,2% em relação aos primeiros três meses do ano. No primeiro semestre a economia nacional cresceu 2,5%.

Fatores ajudam a explicar os resultados

A maior abertura da economia, com o fim das medidas de isolamento e com o avanço do processo de vacinação (gerando maior controle da pandemia) é um dos fatores que ajudam a explicar os bons resultados.  Nesse contexto, destaca-se o desempenho do setor de Serviços, que fortaleceu o seu ritmo de atividades, depois de ser bastante atingido pela pandemia. Além disso, a antecipação do pagamento do 13º salário, bem como a ampliação do valor do auxílio Brasil e do vale gás, também contribuem para o maior dinamismo econômico ao estimular o consumo.

Dados da PNAD Contínua demonstram que o desemprego voltou a recuar. A taxa de desocupação passou a ser de 9,1% no trimestre de maio a julho deste ano, enquanto de fevereiro a abril de 2022 ela foi de 10,5%.  Nessa base de comparação, nenhum grupamento de atividade apresentou queda no número de ocupações, o que é um resultado positivo e demonstra um mercado de trabalho ativo e não concentrado em apenas uma atividade. Isso significa que todos os segmentos destacados pelo IBGE aumentaram o número de pessoas trabalhando no trimestre encerrado em julho de 2022.

Em relação à taxa Selic, o mercado financeiro mostra que ela deverá encerrar o ano em 13,75%, ou seja, não se projeta novo aumento na taxa. Para 2023, acredita-se que ela será de 11,25%, o que corresponde a um patamar maior do que o aguardado anteriormente (11,00%).

“Os números da Pesquisa Focus mostram uma economia mais resiliente em 2022, apesar das elevadas taxas de juros”, frisou Vasconcelos.

A matéria tem interface com o projeto “Banco de Dados da Construção – BDC”, em correalização do Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

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