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AGÊNCIA CBIC

02/12/2016

Ética e compliance fazem parte do negócio hoje, afirmam especialistas em seminário CBIC

CBIC leva debate ao Maranhão e mobiliza empresários da construção civil em torno da modernização das ferrametnas de controle

As empresas da construção civil associadas às 82 entidades que formam a Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC) por todo o Brasil contam, agora, com ferramentas modernas que, bem utilizadas, podem evitar crises, aumentar a segurança do mercado, valorizar e manter sua reputação e fazer crescer seu patrimônio. Tudo isso será favorecido pela implantação de programas de compliance destinados ao fortalecimento dos mecanismos de controle interno, com foco na prevenção e combate à prática de desvios. Esse é o tema debatido por empresários do Maranhão durante evento de lançamento regional do Guia de Ética & Compliance para Instituições e Empresas da Construção e do Guia de Ética Concorrencial, iniciativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em correalização com o SESI Nacional. O seminário Ética & Compliance para uma gestão eficaz chegou a São Luís na última segunda-feira (28/11), realizado do Sindicato das Empresas da Indústria da Construção do Maranhão (Sinduscon-MA), com apoio da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), no Salão Nobre da Federação.

O seminário reuniu representantes de entidades, empresários do segmento e representantes do poder público, que, juntos, discutiram e trocaram experiências sobre quais as vantagens de uma empresa implantar programas de compliance em sua gestão, como fazê-lo e os reflexos para a sociedade. Participaram do seminário, a presidente do Fórum de Ação Social e Cidadania (FASC) da CBIC, Ana Cláudia Gomes; o presidente do Sinduscon-MA, Fábio Nahuz; o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, desembargador Cleones Cunha; o presidente da seccional Maranhão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA), Thiago Dias, e o conselheiro do Senai-MA, Celso Gonçalo, que representou o presidente da Fiema, Edilson Baldez. O evento teve como palestrantes o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), desembargador Lourival Serejo; o consultor da Siemens, Lino Sidney; o economista Gesner Oliveira e o cientista político Leonardo Barreto.

Para muitos da plateia, o tema compliance ainda era algo muito novo, mas outros já se sentiam familiarizados, pois o Sinduscon-MA, acompanhando o trabalho nacional que vem sendo realizado pela CBIC, dissemina entre seus associados os conceitos traduzidos nos guias. Muitas das dúvidas que empresários ainda tinham foram dirimidas por Ana Cláudia Gomes, que, de forma clara e concisa, explicou o significado dos programas de compliance e detalhou o trabalho que a CBIC vem realizado para disseminar essa prática valorosa entre as empresas da construção civil. “Como sempre, a CBIC, à frente do seu tempo e propondo o que há de mais novo para as empresas, promove esses seminários para proporcionar às empresas o conhecimento sobre as ferramentas necessárias para construírem um ambiente de negócios mais transparente e competitivo para todos”, afirmou a presidente do FASC.

Segundo ela, atualmente, a empresa que quiser manter espaço no mercado precisa de uma efetiva revisão dos seus processos de trabalho, baseada na transparência. “E não são somente as grandes empresas que devem agir desta forma. As pequenas e médias também. A sociedade exige isso. O mercado também. Por isso, nós da CBIC, oferecemos às empresas as orientações e as formas de implantar essa nova política”, completou Ana Cláudia.

Fábio Nahuz afirmou que essa iniciativa da CBIC em levar mais informações sobre o assunto aos empresários é muito importante e, no caso do Maranhão, reforça o trabalho que já vem sendo feito pelo Sinduscon. A entidade tem estimulado seus associados a adotarem medidas de controle interno para evitar a prática de desvios. “Esse seminário vem reforçar e esclarecer muitos pontos que os empresários ainda tenham dúvida, mas o mais importante é que as informações aqui repassadas precisam ser aplicadas pelas empresas, pois podem evitar muitos problemas, preparando-as para superar e evitar crises, aumentar sua segurança e manter sua reputação”, declarou.

O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Cleones Cunha, destacou a importância da ética na vida das pessoas. “Nós somos seres sociais e vivemos em sociedade, então, precisamos, evidentemente, de normas para essa convivência, porque senão o caos estaria instalado, por isso parabenizo a CBIC e o Sinduscon-MA por estarem tratando de tão importante assunto, pois a construção civil é o alicerce que constrói o Brasil e se este setor estiver fundamentado na ética e compliance, alcançaremos a qualidade tão desejada por todos”, disse.

O economista Gesner Oliveira destacou a importância da adoção de melhores práticas de governança nas empresas. “Em primeiro lugar, para o Brasil dar um salto e retomar a sua economia, é absolutamente necessário que haja uma mudança e melhoria na governança das empresas. Segundo, hoje, o Brasil vive um grande problema de participação de pequenas e médias empresas nos vários processos. Elas precisam ter participação efetivamente e competir com igualdade de produção e a ética e a transparência nos negócios são fundamentais para isso. Então nessas circunstâncias do Brasil atual, é essencial essa discussão que a CBIC vem realizado pelo país”, afirmou. Ele lembrou ainda que quanto mais concorrência, melhores serão os produtos e que as empresas só conseguirão crédito se atenderem às exigências do mercado. Gesner destacou que programas de compliance e conduta empresarial ética tornaram-se algumas destas exigências.

REPUTAÇÃO É ATIVO EMPRESARIAL

O cientista político e consultor da CBIC, Leonardo Barreto, afirmou durante o seminário que a reputação, hoje, é um ativo da empresa, que diz muito sobre ela, se vai ter sucesso ou não. “As empresas estão vivendo hoje a era da economia da reputa- ção. E sua reputação tornou-se seu principal ativo, principalmente aquelas que dependem tanto da confiança da sociedade, como é o caso das empresas do setor da construção civil. Uma empresa pode se evaporar rapidamente caso não tenha uma gestão eficaz de sua imagem”, alertou. “Atualmente, temos que atentar para o fato de que todo e qualquer colaborador é um porta-voz da empresa, por isso, todos os colaboradores devem estar inseridos e adequados aos processos de ética e compliance”, afirmou.

O consultor disse ainda que “existe o desafio muito grande de incorporar a gestão da reputação no planejamento estratégico das empresas e é nesse aspecto que a discussão da compliance se insere, não apenas na questão do debate com o setor público, mas também na organização do mercado entre as próprias empresas.

Para mostrar na prática as consequências de danos na reputação, a organização do seminário levou para o evento o case da Siemens, apresentado pelo consultor da companhia, Lino Sidney. Ele mostrou aos participantes as ações adotadas pela empresa para recuperar a confiança dos clientes, em 2008. “Nosso programa de ética e compliance foi pautado em três aspectos: prevenção, detecção dos desvios de conduta e resposta imediata. Foram tomadas ações enérgicas e imediatas que atingiram até mesmo líderes, pois não se pode mais deixar de acreditar que compliance é negócio”, sentenciou.

O próximo seminário de Ética e Compliance acontece em Porto Algre, no dia 6 de dezembro, e conta com a realizacao do Sinducon-RS. Participe!

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