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AGÊNCIA CBIC

03/12/2013

Sinduscon prevê crescer acima do PIB

"Cbic"
03/12/2013

Valor OnLine

Sinduscon prevê crescer acima do PIB

O setor de construção civil voltará a crescer acima da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 2014, na avaliação do Sindicato das Indústrias de Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Juntos, Sinduscon-SP e FGV projetam aumento do PIB setorial de 2,8% no ano que vem e crescimento do país de 2%.

Para 2013, as estimativas são que a construção tenha se expandido em 2% e o Brasil, em 2,5%. Desde 2006, o crescimento do setor não ficava abaixo do PIB nacional, conforme a coordenadora de projetos da construção da FGV, Ana Maria Castelo.

No início do ano, havia expectativa que o PIB do setor teria incremento de 3,5% a 4%. O desempenho abaixo do previsto deveu-se ao ritmo mais lento da execução dos programas de infraestrutura e à menor atividade do mercado imobiliário na fase inicial das obras. "A demanda das famílias por materiais para reforma continuou muito bom", ponderou a representante da FGV.

Conforme o presidente do Sinduscon-SP, Sergio Watanabe, "2013 não vai deixar saudades, assim como 2012 não deixou". Segundo Watanabe, a construção civil está muito exposta devido ao volume de negócios que gerou nos últimos anos. "Hoje a construção está na berlinda todos os dias, com questões de ISS [Imposto sobre Serviços] e IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano]", acrescentou.

No próximo ano, a infraestrutura deve apresentar crescimento maior que o mercado imobiliário, de acordo com Ana Castelo. No primeiro semestre, o segmento será impulsionado pela Copa e pelas eleições e, no segundo semestre, pelas concessões. A construção "se alimenta" do investimento de todos os outros setores, segundo o vice-presidente de economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan.

Conforme as estimativas do Sinduscon-SP e da FGV, a produção física de materiais terá incremento de 2,6% em 2013 e aumentará 3,6% em 2014. Este ano, o emprego com carteira assinada na construção teve alta de 1%, e há projeção de aumento para 2014 de 1,5%.

Em relação ao mercado imobiliário, Zaidan afirmou que os preços vão subir de acordo com a inflação média, no próximo ano, e não tanto quanto no passado. "Ainda aposto num vigor para 2014 no mercado imobiliário em São Paulo e no Rio de Janeiro", disse o vice-presidente da entidade.

Não há riscos de bolha imobiliária no Brasil, ainda conforme Zaidan, porque o cenário do país é muito diferente daquele dos Estados Unidos há alguns anos. Ele citou, por exemplo, que não há descasamento, no Brasil, do valor do imóvel com o do financiamento.

Para a representante da FGV, o que sempre poderá ocorrer são "micro bolhas", em mercados em que um grande número de investidores comprou imóveis na planta com o objetivo de revendê-los com expressiva valorização quando fossem concluídos. "Onde a bolha foi mais forte, chegou a estourar, como é o caso de Brasília", disse Ana Castelo. Brasília é um dos mercados em que os estoques de imóveis mais cresceram nos últimos anos. Segundo ela, o maior risco que o setor poderia correr no país seria uma recessão profunda, que afetasse a demanda por imóveis.
 



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