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AGÊNCIA CBIC

15/06/2012

CNI pede benefícios fiscais para projetos

"Cbic"
15/06/2012 :: Edição 339

 

Brasil Econômico/BR 15/06/2012
 

CNI pede benefícios fiscais para projetos

A indústria quer que o governo reduza os peso dos impostos para as empresas que investirem no uso eficiente dos recursos naturais

 A indústria quer que o governo reduza os peso dos impostos para empresas que utilizarem recursos naturais com eficiência e investirem em projetos sustentáveis. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) já está elaborando um documento nesse sentido e, segundo o presidente da entidade, Robson Andrade, é preciso haver um corte de impostos agressivo.
 "O governo cria incentivos para ampliar a produção e a geração de empregos formais. Faz sentido criar um mecanismo para incentivar empresas sustentáveis. É importante que o sistema tributário considere a dimensão ambiental da atuação das empresas com corte de impostos mais agressivos para quem utilizar os recursos naturais de maneira mais eficiente e adotar modelos sustentáveis de produção", disse Andrade. Além disso, segundo ele, ambientes regulatórios institucionais propícios a ações produtivas e investimentos demandados são fundamentais para adoção de padrões mais sustentáveis. "Também há necessidade de melhores condições de financiamento de longo prazo, com taxas de juros menores e facilidade de crédito para micro, pequenas e médias empresas."
 O assunto foi destacado por Andrade durante a apresentação de um documento elaborado pela CNI, mostrando os avanços da indústria nos últimos 20 anos na redução de seu impacto no meio ambiente. Segundo ele, o projeto que será levado ao governo ainda não está fechado mas vem sendo amplamente discutido pelos representantes da cadeia produtiva.
 Esforço inédito
 "A sustentabilidade passou a fazer parte da agenda estratégica das empresas. Hoje, sustentabilidade e aumento de competitividade andam de mãos dadas com as indústrias buscando formas mais eficientes de utilizar recursos naturais e humanos. O conjunto de documentos lançados neste encontro é resultado de um esforço inédito da indústria nacional de reportar à sociedade seu desempenho sustentável. A CNI e as entidades representativas apresentaram avanços concretos em cada uma das áreas. Aproveitando o clima criado pela Rio+20, o documento tem uma agenda de iniciativas e um conjunto de compromissos do setor industrial. Somente o estreito diálogo ente governo, setor produtivo e organizações da sociedade civil poderá garantir que o crescimento da economia ocorra de maneira sustentável", destacou.
 Andrade defendeu, ainda, que o foco de cobranças por práticas sustentáveis se volte para a população, a sociedade e o governo. "Os governos são os grandes responsáveis. Já as indústrias são ambientalmente responsáveis por conta da legislação e do consumidor, que quer mais produtos com selo de sustentabilidade", ponderou.
 Ele também comentou que, apesar do momento de crise e incertezas no cenário internacional, não há como retirar de um planejamento de longo prazo das empresas os investimentos ligados à sustentabilidade.
 "Certamente, a crise leva todos os empresários a reverem seus processos. Mas, não há como fazer um planejamento a longo prazo sem considerarmos o tema da sustentabilidade. Ou você investe mais, com um lucro menor e garante a perenidade da empresa, ou economiza e acaba por sair do mercado", avaliou. E.R.
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 INDÚSTRIA SUSTENTÁVEL
 Principais pontos do estudo da CNI
 Usinas de açúcar e etanol autossucientes em energia
 Brasil recicla 97,6% de latas de alumínio
 100% da madeira para celulose e papel vem de florestas plantadas
 Setor químico reduziu em 47% a emissão de gases de efeito estufa em 10 anos
 Setor elétrico e eletrônico investiu em tecnologias inovadoras e cria o selo Procel para 3.788 equipamentos
 Indústria cimenteira usa pneus e biomassa para energia em fornos
 Fabricantes de alimentos têm 90% da matriz energética renovável
 90% dos fabricantes de máquinas e equipamentos adotaram políticas de redução de impacto ambiental
 Um automóvel fabricado hoje emite 28 vezes menos poluentes que um produzido há 30 anos
 Indústria da construção utiliza mais insumos que reduzem impacto no meio ambiente
 Setor elétrico tem matriz energética três vezes mais limpa que a mundial, com 89% de fontes renováveis
 Indústria do aço recupera 97,6% da água utilizada
 Na mineração, reciclagem e reaproveitamento de água chegam a 90%
 No setor de petróleo e gás, o volume médio de derrames de óleo e derivados para o meio ambiente é 20 vezes inferior à média mundial

"Cbic"

 

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