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AGÊNCIA CBIC

31/05/2012

Caixa Econômica promete adaptar juros à queda da Selic

"Cbic"
31/05/2012 :: Edição 329

 

DCI Online/SP 31/05/2012
 

Caixa Econômica promete adaptar juros à queda da Selic

O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, disse, depois de participar de cerimônia no Palácio do Planalto, que, se o Comitê de Política Monetária (Copom) continuar a reduzir a taxa básica de juros, Selic, a Caixa pode dar prosseguimento à política de redução de juros. "Vamos continuar fazendo isso", afirmou. "Se tiver espaço, esta semana ainda a gente vai fazer alguma coisa. Vamos tentar. Vamos ver quais são os produtos que permitem alguma redução e qual o reflexo dessa baixa da Selic nas nossas especificações. Tem de fazer conta."
 Segundo ele, a Caixa foi a instituição financeira que mais baixou os juros até agora. Disse que em alguns produtos a redução chegou a ficar acima de 70% e que nos principais produtos o corte dos juros, em média, foi de 40%. "Vamos ver o que é que o Banco Central vai fazer, e a gente vai estar sempre atrás, sempre que for possível, baixando os juros", disse.
 Ainda nesta semana, o presidente da Caixa esteve no Palácio do Planalto, onde se reuniu com a presidente Dilma e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para discutir outras iniciativas por parte da instituição, dentro da determinação da presidente de redução dos juros e de tarifas bancárias.
 Já para ampliar a carteira de financiamento imobiliário, a Caixa se prepara para colocar no ar, no mês de junho, um site onde construtoras e incorporadoras parceiras do banco poderão incluir suas ofertas de imóveis à venda. Um dos objetivos da proposta, contou o diretor-executivo de Habitação da Caixa, Teotônio Rezende, é o de ampliar a carteira de financiamentos do banco. "O site será como um feirão permanente", disse Rezende.
 O site foi inspirado no Feirão da Casa Própria, e, a exemplo do que é oferecido pelo banco durante os feirões, também no site será possível ao consumidor contar com um serviço, agora on-line, de avaliação dos documentos exigidos para a concessão de crédito. "A ideia é de que os clientes possam enviar esses documentos e ter uma resposta mais rápida, pela Internet", disse Rezende. O site, no entanto, começará a funcionar no próximo mês sem essa ferramenta, que ainda está em fase final de desenvolvimento, devendo estar disponível no segundo semestre.
 As empresas poderão anunciar, sem nenhum custo, seus imóveis no site, incluindo as que não participaram dos feirões anteriores, já realizados. Ainda não há, segundo Rezende, um número fechado do total de empresas e de imóveis que estarão no site.
 Com esse novo modelo e canal de vendas, a Caixa espera alcançar os R$ 100 bilhões em financiamentos previstos para 2012. Esse volume foi recentemente revisado para cima. Até o início de maio, a previsão de concessão de crédito da Caixa era de R$ 96 bilhões.
 Ação civil
 O Ministério Público Federal, em Belo Horizonte (MG), ajuizou ação civil pública para impedir que a Caixa continue a praticar venda casada ou a cobrar por serviços e produtos sem prévia autorização dos clientes e sem lhes prestar devidos esclarecimentos.
 Prática expressamente proibida pelo Código de Defesa do Consumidor, a chamada venda casada consiste em condicionar o fornecimento de determinado produto ou serviço à aquisição, pelo cliente, de outro produto ou serviço. Além de também configurar crime, no caso de produtos bancários ainda há resolução expressa do Banco Central proibindo a venda conjugada de financiamento habitacional com seguro de vida (Resolução CMN/Bacen n. 3.811/09).
 O MPF relata que a ação teve origem em procedimentos instaurados a partir de reclamações de consumidores contra o banco. Em um deles, um consumidor teria sido instado a assinar contrato de conta corrente para débito das prestações do financiamento habitacional. Na mesma conta, foi cobrada parcela relativa a seguro da Caixa Seguros e taxa de operação mensal (TOM). A Caixa teria argumentado que a abertura de conta-corrente teria sido uma opção do cliente para obter vantagem na diminuição de juros e que a TOM visa remunerar serviços prestados pelo banco.
 No curso das investigações, o MPF oficiou a três órgãos de defesa e proteção ao consumidor para que informassem a ocorrência de reclamações semelhantes e comprovou que a prática, pela CEF, da venda casada, bem como a imposição de produtos sem a devida anuência e/ou informação são corriqueiras e usuais.
 O Ministério Público Federal pede que a Justiça determine a interrupção dos contratos firmados de forma abusiva e que proíba a Caixa de firmar novos contratos nas mesmas condições.
 SÃO PAULO
 O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, disse, depois de participar de cerimônia no Palácio do Planalto, que, se o Comitê de Política Monetária (Copom) continuar a reduzir a taxa básica de juros, Selic, a Caixa pode dar prosseguimento à política de redução de juros. "Vamos continuar fazendo isso", afirmou. "Se tiver espaço, esta semana ainda a gente vai fazer alguma coisa. Vamos tentar. Vamos ver quais são os produtos que permitem alguma redução e qual o reflexo dessa baixa da Selic nas nossas especificações. Tem de fazer conta."
 Segundo ele, a Caixa foi a instituição financeira que mais baixou os juros até agora. Disse que em alguns produtos a redução chegou a ficar acima de 70% e que nos principais produtos o corte dos juros, em média, foi de 40%. "Vamos ver o que é que o Banco Central vai fazer, e a gente vai estar sempre atrás, sempre que for possível, baixando os juros", disse.
 Ainda nesta semana, o presidente da Caixa esteve no Palácio do Planalto, onde se reuniu com a presidente Dilma e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para discutir outras iniciativas por parte da instituição, dentro da determinação da presidente de redução dos juros e de tarifas bancárias.
 Já para ampliar a carteira de financiamento imobiliário, a Caixa se prepara para colocar no ar, no mês de junho, um site onde construtoras e incorporadoras parceiras do banco poderão incluir suas ofertas de imóveis à venda. Um dos objetivos da proposta, contou o diretor-executivo de Habitação da Caixa, Teotônio Rezende, é o de ampliar a carteira de financiamentos do banco. "O site será como um feirão permanente", disse Rezende.
 O site foi inspirado no Feirão da Casa Própria, e, a exemplo do que é oferecido pelo banco durante os feirões, também no site será possível ao consumidor contar com um serviço, agora on-line, de avaliação dos documentos exigidos para a concessão de crédito. "A ideia é de que os clientes possam enviar esses documentos e ter uma resposta mais rápida, pela Internet", disse Rezende. O site, no entanto, começará a funcionar no próximo mês sem essa ferramenta, que ainda está em fase final de desenvolvimento, devendo estar disponível no segundo semestre.
 As empresas poderão anunciar, sem nenhum custo, seus imóveis no site, incluindo as que não participaram dos feirões anteriores, já realizados. Ainda não há, segundo Rezende, um número fechado do total de empresas e de imóveis que estarão no site.
 Com esse novo modelo e canal de vendas, a Caixa espera alcançar os R$ 100 bilhões em financiamentos previstos para 2012. Esse volume foi recentemente revisado para cima. Até o início de maio, a previsão de concessão de crédito da Caixa era de R$ 96 bilhões.
 Ação civil
 O Ministério Público Federal, em Belo Horizonte (MG), ajuizou ação civil pública para impedir que a Caixa continue a praticar venda casada ou a cobrar por serviços e produtos sem prévia autorização dos clientes e sem lhes prestar devidos esclarecimentos.
 Prática expressamente proibida pelo Código de Defesa do Consumidor, a chamada venda casada consiste em condicionar o fornecimento de determinado produto ou serviço à aquisição, pelo cliente, de outro produto ou serviço. Além de também configurar crime, no caso de produtos bancários ainda há resolução expressa do Banco Central proibindo a venda conjugada de financiamento habitacional com seguro de vida (Resolução CMN/Bacen n. 3.811/09).
 O MPF relata que a ação teve origem em procedimentos instaurados a partir de reclamações de consumidores contra o banco. Em um deles, um consumidor teria sido instado a assinar contrato de conta corrente para débito das prestações do financiamento habitacional. Na mesma conta, foi cobrada parcela relativa a seguro da Caixa Seguros e taxa de operação mensal (TOM). A Caixa teria argumentado que a abertura de conta-corrente teria sido uma opção do cliente para obter vantagem na diminuição de juros e que a TOM visa remunerar serviços prestados pelo banco.
 No curso das investigações, o MPF oficiou a três órgãos de defesa e proteção ao consumidor para que informassem a ocorrência de reclamações semelhantes e comprovou que a prática, pela CEF, da venda casada, bem como a imposição de produtos sem a devida anuência e/ou informação são corriqueiras e usuais.
 O Ministério Público Federal pede que a Justiça determine a interrupção dos contratos firmados de forma abusiva e que proíba a Caixa de firmar novos contratos nas mesmas condições.

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