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AGÊNCIA CBIC

05/09/2017

COP alerta que não é o PAC que está em extinção, mas as empresas que estão definhando

Em Comunicado COP/CBIC enviado nesta terça-feira (05/09), o presidente da Comissão de Infraestrutura (COP) da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge, questiona o que as três manchetes acima, publicadas nos últimos dias nos jornais Folha de S.Paulo e Valor Econômico têm em comum? Segundo Carlos Eduardo, primeiro, a discreta comemoração do aumento de 0,2% do PIB no segundo trimestre, puxado pelo setor de serviços. A indústria recuou 0,5%, afetada principalmente pelo recuo de 2% da indústria da construção (sexto tombo consecutivo) Em segundo lugar, o consenso de que a recuperação mais vigorosa da economia, passa necessariamente pelos investimentos em infraestrutura.

Consenso que, na prática, segundo ele, cai por terra quando vamos para a manchete “PAC em extinção”. Carlos Eduardo continua: semana passada, respondendo pergunta de jornalista da Folha de S.Paulo sobre a pífia reserva de R$ 2 bilhões para o PAC no orçamento de 2018, disparei a falar – e acho que falei tanto que rendeu o editorial publicado hoje na Folha. (Íntegra da matéria). Disse ao jornalista que entendíamos perfeitamente as restrições orçamentárias a que o país está submetido, fruto de políticas econômicas irresponsáveis do passado mais recente. Mas que diante desse quadro, ao lado das iniciativas para impulsionar as Concessões e PPPs, o governo teria como prioridade a melhoria na gestão dos recursos, buscando a melhor eficiência possível nos seus limitados investimentos.

E como pensar em melhoria na gestão, quando o que predomina no setor público ainda é o “toma lá, dá cá” do balcão de apoio parlamentar ao programa de governo? A realidade que nos é percebida é que ao parlamento interessa um governo enfraquecido, para poder precificar seu apoio. Onde fica o chamado “espírito republicano”? Não é o PAC que está em extinção. São nossas empresas que estão definhando. E a sociedade que fica sem saneamento, sem transportes, entre outras carências.

Devemos sim cobrar urgência do Executivo nos programas e projetos de Concessões e PPPs, em especial daqueles que envolvem os municípios. Mas devemos também cobrar dos nossos parlamentares, o mínimo de preocupação com os destinos do país, de nossas empresas, de nossos trabalhadores. E que parem de agir e de decidir pautados apenas pelas condicionantes eleitorais que interessam a cada um.

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