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AGÊNCIA CBIC

10/03/2011

Empresas vão contratar mais

 

10/03/2011 :: Edição 053

Jornal Correio Braziliense/BR   |   10/03/2011

empresas vão contratar mais

Apesar de projeções paraum crescimento menor da economiaem 2011, companhias
planejam novas vagas entre abril e junho. País ainda ostenta mercado fortemente
aquecido

CRISTIANE BONFANTI

As projeções de diminuição do ritmo de crescimento da economia brasileira
(4,5% em 2011, ante os 7,5% do ano passado) parecem não ter abalado a confiança
do empresário brasileiro. Pesquisa da consultoria de recursos humanos Manpower
realizada com 876 empregadores brasileiros, de um universo de 64 mil em um
total de 39 nações, indica que 45% das companhias do país pretendem aumentar o
número de funcionários em suas equipes nos meses de abril, maio e junho.

Pelas contas da Manpower, como 5% dos entrevistados pretendem demitir, a
expectativa líquida – contrações menos desligamentos – no Brasil ficou em 40%.
O índice representa aumento de quatro pontos percentuais em relação ao primeiro
trimestre de 2011. O Brasil teve o melhor resultado entre os países pesquisados
nas Américas. Depois dele, destacam-se Argentina (22%), Peru (20%) e Colômbia
(17%). Em relação ao restante do mundo, o país ficou abaixo apenas de Índia
(51%) e Taiwan (45%).

Ainda como reflexo da crise financeira internacional, empregadores da
Grécia, da Espanha, da Irlanda e da Itália apresentaram as mais fracas
expectativas. "Fica clara a manutenção de um índice alto de expectativa de
contratação no Brasil, e, apesar da pequena queda no auge da crise no mundo,
houve uma retomada natural. Agora, os índices crescem de forma constante",
ressaltou Riccardo Barberis, executivo da Manpower Brasil.

No Brasil, a construção civil
é o setor mais otimista. Ao todo, 54% dos empregadores dessa área pretendem
contratar no segundo trimestre, o que equivale a 20 pontos percentuais a mais
que a perspectiva reportada para o período de janeiro a março. Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria
da Construção (Cbic), Paulo Safady Simão, a preparação da
infraestrutura do país para a Copa do Mundo de 2014 e o avanço do mercado imobiliário serão os
principais propulsores do setor. "A construção é o segmento mais
importante no desenvolvimento do Brasil. Talvez não repitamos o ritmo de 2010,
mas vamos crescer conforme a economia", ressaltou.

O resultado do setor de serviços, que liderou a geração de postos de
trabalho com carteira assinada em 2010, continuou forte, com 45% de perspectiva
de contratação, mas caiu seis pontos percentuais em relação ao primeiro
trimestre. "Isso pode ser um sinal de que, agora, temos uma lacuna entre
demanda por profissionais qualificados e o nível de conhecimento dos candidatos
disponíveis no mercado", observou Barberis.


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