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AGÊNCIA CBIC

09/03/2015

Dia Internacional da Mulher

"Cbic"
09/03/2015

Estado de Minas – 08 de março

Dia Internacional da Mulher

Adriana Magalhães 

À medida que o tempo passa e convivo com outras mulheres, percebo cada vez mais a beleza e a difícil tarefa da vida da mulher.

No dia 2 passado, assisti a uma leve e prazerosa palestra na Câmara do Mercado Imobiliário (CMI-Secovi-MG), realizada pelo Conselho Empresarial da Mulher, embalada pela envolvente voz da Márcia Resende, com o título "O que as mulheres querem? Desejos, desafios e as influências da mulher no mercado imobiliário".

Não por acaso duas "matriarcas" do mercado imobiliário de Belo Horizonte estavam lá: Carminha Ximenes e Maria Antônia Souza, esposas dos fundadores da Silvio Ximenes e da Céu-lar Imóveis. Por meio do empreendedorismo dos seus maridos, juntamente a outros importantes empresários do setor, formaram o mercado imobiliário em BH, gerando negócios para seus clientes, comprando, vendendo e alugando imóveis durante décadas… E elas, suas mulheres, ao seu lado, apoiando, incentivando e cuidando de tudo, nos mínimos detalhes.

As mulheres são assim: cuidam com afeto, colocam emoção em cada atitude, não competem ou complementam, somam. Acho um equívoco a frase "atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher". Na minha percepção, é ao lado deles que elas, as grandes, estão. Quando estão atrás, ficam sempre por lá e não são valorizadas. Além disso, a recíproca também é verdadeira: ao lado de uma grande mulher há sempre um grande homem. Infelizmente, constato que é por isso o grande número de mulheres sozinhas: muitos homens não respeitam suas mulheres ou não percebem a dimensão do poder e conhecimento feminino. Daí elas preferem ficar sós a ser desqualificadas.

Segundo pesquisa apresentada ontem — desenvolvida pela palestrante com diversas mulheres de classes sociais distintas e idades diferentes –, ao serem perguntadas sobre "o que você quer como mulher?", entre as inúmeras respostas foi possível resumir a enquete em apenas três: ser amada, ser valorizada e ser respeitada.

É uma grande verdade e os homens já evoluíram muito nisso, se permitindo nos olhar com outros olhos e nos ouvindo com outros ouvidos, nos percebendo. No mundo empresarial e no mercado imobiliário, verifico a importância e a gradual valorização da mulher à frente dos negócios. Muitos clientes se sentem muito mais seguros e confortáveis ao planejar o grande projeto de adquirir um imóvel com sua mulher. Ambos participam de todas as etapas, se respeitando mutuamente, discutindo todos os pontos com os pesos corretos da balança.

Falo isso porque o que se percebia no passado recente, por exemplo, é que existiam dois pesos e duas medidas: a mulher "só" aparecia no primeiro contato, para definir com o(a) corretor(a) o tipo de imóvel desejado, perdia horas do seu precioso tempo, que sabemos ser de tripla jornada, para "economizar o tempo do marido com essas coisas". Por que o tempo dele vale mais do que o dela? Que medida é essa culturalmente estabelecida? Seria por causa do saldo bancário, ou por que ele chega cansado em casa, ou dá mais valor ao encontro com os amigos para tomar cerveja? E ela? Não tinha uma série e compromissos, no trabalho e perante a família e a casa? Questões que ficavam sem respostas… Mas, determinada, saía para as rotas traçadas e fazia cansativas visitas num trânsito caótico e com mil compromissos para atender ao mesmo tempo. Após erros e acertos, o marido aparecia para negociar a compra do imóvel escolhido, mas a mulher continuava à frente, pois tem uma visão mais abrangente do custo/benefício do negócio e do que era importante para sua família, tendo em vista o conforto do imóvel, o orçamento doméstico etc. Ou seja, de uma forma supervelada, era ela quem resolvia tudo, mas deixava os brilhos para eles. Ambos não reconheciam a importância da mulher naquela transação.

Hoje, assumidamente, na maioria das vezes, o casal resolve de comum acordo, troca ideias de forma clara, objetiva, cada um com sua visão, ou seja, é uma soma, uma relação de ganha-ganha, equilibrada. O tempo do homem não é mais valorizado do que o da mulher e não é o ganho mensal dele ou dela que determina as coisas. O desejo do homem não é mais importante do que o da mulher. O gosto pessoal de um não se sobrepõe ao do outro. O saudável é respeitar as opiniões, valorizar as percepções e fazer as coisas com amor e harmonia.

Além do exemplo acima, é importante ressaltar a cada vez mais forte e assertiva participação da mulher na cadeia de produção da indústria da construção civil, desde a concepção do projeto arquitetônico, passando pela execução da obra até a corretagem.

Temos sido cada vez mais percebidas e valorizadas enquanto profissionais e, por isso, no Dia Internacional da Mulher, dou os parabéns a ambos: aos homens e às mulheres que têm se aberto para suas conquistas pessoais atentos aos três desejos que Márcia Resende percebeu em sua pesquisa sobre o que quer a mulher: ser respeitada, ser valorizada e ser amada.

Adriana Magalhães

 

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