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AGÊNCIA CBIC

17/03/2011

Desacelaração pode estar sendo superestimada

 

17/03/2011 :: Edição 058

Jornal Brasil Econômico/BR   |   17/03/2011

desacelaração pode estar sendo superestimada

Novas dúvidas sobre a
desaceleração da economia – até mesmo se ela existe – sugiram ontem com a
divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central, que registrou alta de 0,71% em janeiro na comparação com dezembro.

Indicador
relativamente recente, medido desde janeiro de 2009, o IBC-Br é
considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto, divulgado
trimestralmente.

Com os
devidos ajustes sazonais, em12meses a alta é de 7,38%, percentual
próximo dos 7,5% de crescimento do PIB, registrado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em2010.

Como
mostra a repórter Eva Rodrigues nesta edição, os novos números surgem na
sequência de dois outros índices igualmente positivos. A Pesquisa
Mensal do Comércio (PMC), do IBGE, mostrou alta de 1,2% nas vendas em
janeiro, justamente num mês em que, até pelos excessos de consumo
inerentes às festas natalinas e de fim de ano, tenderia a se mostrar
mais retraído.

O mesmo
raciocínio se aplica aos dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) referentes a fevereiro, quando foram criados 280,8
mil empregos com carteira assinada, recorde para o mês. O setor de
serviços liderou as contratações, seguido da indústria de transformação e
da construção civil.

Os três indicadores reanimam o debate em torno da última ata do Comitê te de Política Monetária do Banco Central
(Copom), que sinaliza para um aperto monetário menor. A partir do
documento alguns analistas se arriscam a prever nova alta de 0,50 ponto
percentual na taxa básica de juros em abril, levando a Selic para
12,25%, taxa que seria mantida nos próximos meses.

Como as
prévias de alguns setores da indústria mostram a tendência de
continuidade do aquecimento em março, é natural que aumente a
expectativa sobre o comportamento da autoridade monetária para segurar a
inflação no centro da meta. E até que ponto, as chamadas medidas
macroprudenciais terão o efeito desejado, sem penalizar excessivamente o
setor produtivo.


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