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AGÊNCIA CBIC

06/10/2011

Debates para a efetivação da C&T&I na Indústria da Construção

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) reuniu nessa terça-feira, dia 4 de outubro, em Brasília, representantes de empresas, entidades setoriais, universidades e poder público. Estava em pauta a discussão dos desafios para a área de ciência, tecnologia e inovação na construção civil.

Os debates ocorreram em torno de dois eixos principais: sistemas e processos produtivos e gestão da produção.

Outros temas debatidos foram gestão de pessoas e da cadeia de suprimentos, sistemas de produção, relações entre construtoras e fornecedores, novas formas de planejamento do setor e a necessidade de ordenamento de redes cooperativas de pesquisa entre empresas, entidades setoriais e universidades.

Essa convergência, inclusive, já pode ser vista como um dos grandes trunfos da construção civil do país na busca pelo desenvolvimento de tecnologia e práticas inovadoras.

A participação de mais de 70 profissionais de empresas, academia, governo e entidades setoriais de todo o Brasil no evento comprova isso. “Todos que participaram da oficina possuem o mesmo objetivo: elaborar uma proposta de ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento da indústria da construção brasileira”, afirmou a assessora técnica da CBIC Geórgia Bernardes.

Proposta para o governo

No próximo dia 24 de outubro, na sede do Sinduscon-SP, em São Paulo, será discutido o tema Materiais e Componentes de Construção. Já no dia 30 de outubro, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, o tema vai ser Água, Energia e Conforto. Outras duas oficinas ocorrerão no ano que vem.

Ao final dos encontros, indústria, entidades representativas do setor, governo e academia vão elaborar uma proposta de política de ciência, tecnologia e inovação para a indústria da construção. A expectativa é entregar a proposta ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação ainda no primeiro semestre de 2012.

Também está sendo articulada a criação de um fundo setorial para o financiamento de linhas de pesquisa para a construção civil. A intenção é que o fundo tenha gestão compartilhada (governo e iniciativa privada), democratizada (inclua grandes, médias e pequenas empresas) e alinhada às políticas públicas do país. 

Demanda antiga

Durante o evento dessa terça, foi citado estudo de 1974 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Na época, o Conselho já apontava a necessidade do desenvolvimento de pesquisas nas áreas básicas, funcionais, técnicas, economia, organização, protótipos e projetos experimentais, entre outras. Em outras palavras, as mesmas demandas que ainda precisam ser resolvidas nos dias atuais. Mas, ao contrário da década de 1970 – quando o estudo do CNPq foi elaborado apenas por órgãos governamentais, por exemplo –, desta vez governo, empresas, universidades e entidades setoriais estão atuando em conjunto, o que torna efetiva a possibilidade de os gargalos serem de fato atacados e solucionados.

Nesse sentido, a CBIC desenvolve desde 2008 o Programa Inovação Tecnológica (PIT), ação que analisa e define diretrizes para o desenvolvimento e difusão de inovação tecnológica na construção civil.

O PIT trabalha com nove áreas prioritárias para a efetiva implantação da inovação no setor: tributação compatível com a industrialização e inovação; normas técnicas; inovação em obras públicas; código de obras nacional; difusão da inovação; capacitação para a inovação; C&T para inovação na construção; conhecimento para a inovação; coordenação modular e comitês estaduais de inovação. Mais detalhes sobre o programa no site www.pit.org.br .

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