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AGÊNCIA CBIC

09/03/2011

Custos na construção permanecem estáveis

 

09/03/2011 :: Edição 052

Jornal Diário do Comércio/BR  |   05/03/2011

custos na construção permanecem estáveis

PEDRO GROSSI.

ALISSON J. SILVA

Os reajustes de salários dos trabalhadores da construção civil já foram
absorvidos pelas empresas

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) em Minas Gerais continuou praticamente
estável no mês de fevereiro na comparação com o mês de janeiro. O levantamento,
que calcula os custos do material
e da mão de obra da construção civil, avançou apenas 0,05% no Estado, segundo
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com
a Caixa Econômica Federal (Caixa).

Nacionalmente, o índice foi de 0,39%, um avanço de 0,12 ponto percentual na
comparação com o mês de janeiro. O custo médio da construção por metro quadrado
em Minas Gerais também ficou menor do que a média nacional. No Estado, o valor
foi de R$ 745,93, enquanto no Brasil o valor médio foi de R$ 768,44.

No acumulado do ano, o índice em Minas Gerais foi de 0,18%. Já na soma dos
últimos doze meses, a alta foi de 8,06%.

Segundo o gerente da pesquisa, Augusto Lago de Oliveira, a explicação para a
pouca variação dos índices em Minas na comparação entre os meses de janeiro e
fevereiro é a de que o Estado não observou dissídios e nem negociações com a
mão de obra no período que justificassem o aumento dos custos.

"As altas no custo da mão de obra e nos preços do material de construção já aconteceram
no segundo semestre do ano passado e, por isso, não foram detectadas por esse
levantamento", explicou.

A pesquisa apontou que em Belo Horizonte o preço médio da construção civil
está em R$ 745,93 o metro quadrado. Já em um prédio de quatro pavimentos, com
dois quartos e pilotis custa R$ 836,97 o metro quadrado, para construções de
alto padrão. Uma construção com as mesmas características, mas realizada em padrão
normal custa R$ 734,54 o metro quadrado. Já no padrão baixo, o preço do metro
quadrado custa R$ 590,16.

Estabilidade – Na avaliação do coordenador sindical do Sindicato da Indústria da Construção Civil
no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Daniel Furletti, a estabilidade no
custo da construção se dá por fatores macroeconômicos. "As ações do governo têm mantido a estabilidade da
economia e temos percebido a manutenção e até queda no preço de alguns
insumos".

Quanto à escassez de mão de obra, Furletti disse que o setor tem se
mobilizado para equacionar o problema. "O que falta é mão de obra
qualificada. Já temos parcerias com o Sesi (Serviço Social da Indústria) para
capacitarmos essas pessoas, além das próprias construtoras estarem trabalhando
para sanar essa questão".

Furletti acredita que mesmo com os cortes no Orçamento que estão sendo
promovidos pelo governo federal o setor continuará recebendo investimentos.
"Ainda existe no país um déficit habitacional muito grande e um déficit de
infraestrutura muito grande. Os investimentos no setor de construção serão
mantidos e ainda há um forte mercado que precisa ser atendido", avaliou


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