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26/03/2013

Construtoras de pequeno porte são a maioria

"Cbic"
26/03/2013

Valor Econômico/BR

Construtoras de pequeno porte são a maioria

Por Eduardo Belo | Para o Valor, de São Paulo
 Com quase 200 mil empresas registradas, o setor de construção civil deve manter em 2013 o título de mais sólido da economia brasileira. Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro evoluiu 0,9% em 2012, o PIB da construção cresceu 4%, puxado por um aumento da atividade econômica. As projeções do setor para este ano também são mais otimistas que para o restante da economia, oscilando de 3,5% a 4% de expansão.
 O predomínio é das construtoras de pequeno porte. Das mais de 195 mil empresas em atividade formal no país até o ano passado, 97,6% (191,3 mil) tinham menos de 100 funcionários, 94,8% (185,8 mil) empregavam até 50 pessoas e 77,2% (151,3 mil empresas) não passavam de dez funcionários. Menos de 0,3% das construtoras (total de 574 em 2012) possuíam mais de 500 empregados.
 A atividade construtiva em si – dividida por segmentos como residencial, comercial, construção pesada (infraestrutura), entre outros – representa faturamento anual na casa dos R$ 180 bilhões. Na indústria de materiais, considerado apenas o setor formal, o faturamento total em 2012 foi de R$ 117 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). De acordo com o presidente da entidade, Walter Cover, as empresas reunidas na Abramat representam 70% do PIB do segmento industrial de materiais.
 As importações de materiais de construção são da ordem de US$ 5 bilhões por ano – perto de R$ 9,5 bilhões. O varejo do setor registra receita total de R$ 80 bilhões, aproximadamente, por exercício. A indústria de materiais emprega em torno de 800 mil pessoas.
 A Abramat projeta para 2013 um crescimento de 4,5% nas vendas – o que levaria o faturamento do setor para mais de R$ 122 bilhões -, com expansão de 4% na construção imobiliária e 8% nas vendas do varejo, no qual há grande influência dos fatores renda e emprego. Com os planos de concessões rodoviárias, ferroviárias, portuárias e aeroportuárias recém-definidos pelo governo, é possível um salto ainda maior na área de infraestrutura. Cover prefere não fazer estimativas nesse sentido, por enquanto.
 O presidente da Abramat projeta mais expansão nos próximos anos em função das eleições, investimentos em infraestrutura e grandes eventos esportivos. Só o Minha Casa Minha Vida, que já entregou mais de 1 milhão de moradias, tem mais 1,4 milhão a concluir.
 A construção civil representa quase 5% do Produto Interno Bruto (PIB) e responde por cerca de 3,5 milhões de empregos diretos ou 7,5 milhões no total, com a inclusão dos trabalhadores informais, de acordo com a mais recente Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD), do IBGE.
 Formalização tem sido uma preocupação crescente, pelo menos no lado das empresas.

 
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