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AGÊNCIA CBIC

16/02/2011

Construção civil importa mão de obra

 

16/02/2011 :: Edição 039

Jornal da Cidade/BR   |   /16/02/2011

construção civil importa mão de obra

Para suprir demanda em alta pelo boom do setor,
construtoras de Bauru buscam profissionais na região e até em outros Estados

Vinícius Lousada

A
falta de pedreiros, especialmente com mão de obra qualificada, está fazendo com
que profissionais de outras cidades venham trabalhar em Bauru. A maior parte
dos trabalhadores vem de cidades da região como Piratininga, Agudos, Pederneiras
e Lençóis Paulista. No entanto, segundo a regional Bauru do Sindicato da
Construção (SindusCon-SP), construtoras têm contratado também funcionários de
outras regiões do Estado e do País.

O aquecimento da construção civil, impulsionada pelas facilidades na concessão
de crédito e do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, foi responsável
por elevar, em Bauru, o número de empregos formais no setor, que cresceu 60%
entre os meses de novembro de 2009 e 2010, saltando de 10 mil para 16 mil
carteiras assinadas.

Por conta da alta procura por esse tipo de serviço, as empresas estão pagando
cada vez mais por bons profissionais, aumentando o valor da mão de obra. Isso
tem atraído trabalhadores das pequenas cidade da região, que vêm a Bauru em
busca de maiores salários. “Todos estão com dificuldades para contratar
funcionários qualificados. Já soube de empresa que trouxe um ônibus com
trabalhadores de outras regiões para cá. Como a oferta de empregos é maior e
falta mão de obra na cidade, a promessa de salários é mais atrativa”, constata
Renato Parreira, diretor regional do SindusCon-SP.

O engenheiro civil Gilson Longhini administra obras em Bauru e em Agudos e
afirma que está mais difícil contratar profissionais para atuar no município
vizinho do que na cidade. “Grande parte dos pedreiros de Agudos já está
trabalhando em Bauru, que tem um mercado que absorve muito facilmente os
profissionais do setor de construção civil. A dificuldade para contratar é
geral”, aponta.

Morador de Lençóis Paulista, o pedreiro Valdomiro Contente da Silva trabalha
como autônomo e conta com seis pessoas em sua equipe. Todos viajam diariamente
para trabalhar em Bauru. “Tanto aqui quanto em Lençóis não falta serviço para a
gente, mas, em Bauru, eu consigo ganhar mais”, conta.

Em alguns casos, o pedreiro cobra, na cidade, praticamente o dobro do que
cobraria em Lençóis Paulista. “Se lá um serviço custa R$ 1.000,00, aqui pode
chegar a R$ 1.800,00. Financeiramente, compensa muito vir para Bauru todos os
dias. Apesar disso, penso em me mudar para cá para ter mais tempo para
descansar, sem precisar viajar”, explica Valdomiro Silva.



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