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AGÊNCIA CBIC

29/11/2012

Construção civil deve retomar investimentos ano que vem

"Cbic"
29/11/2012

DCI Online/SP

Construção civil deve retomar investimentos ano que vem

SÃO PAULO – Depois de um ano marcado por incertezas, muito pelo desenrolar da instabilidade financeira mundial, as construtoras brasileiras entram em 2013 otimistas: a perspec…
 SÃO PAULO
 Depois de um ano marcado por incertezas, muito pelo desenrolar da instabilidade financeira mundial, as construtoras brasileiras entram em 2013 otimistas: a perspectiva do mercado é que o crescimento do setor ano que vem seja de 4% e os investimentos somem o equivalente a 19% do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano, ante aos 17,5% de 2012.
 O número, no entanto, ainda fica aquém da perspectiva do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), que defende aportes na casa 22% para o segmento. "A gente precisa de uma taxa de investimento na faixa de 22%, 23% para avançar", afirmou Eduardo Zaidan vice-presidente de economia do sindicato.
 No fim do ano passado, a entidade previa que o setor alcançasse um crescimento da ordem de 5% em 2012, mas as oscilações no mercado resultaram em alta de 4%, crescimento menor do que o registrado em 2011, quando a alta chegou a 4,8%. "Já o emprego formal na construção deverá aumentar 5,9% em relação a 2011", completou Zaidan.
 Segundo Arnaldo Santos Pereira, professor de Economia da Universidade de São Paulo (USP), o resultado apresentado em 2012 está ligado aos medos dos empresários em 2011. "O reflexo da crise mundial demora um pouco a aparecer na construção. Isso tudo porque o segmento trabalha com projetos de longo prazo", disse ele, lembrando que muitas empresas pisaram no freio ano passado na hora de fechar contratos muito grandiosos.
 Segundo Zaidan, além da redução dos investimentos das empresas, a queda dos aportes públicos para infraestrutura, o baixo ritmo de contratação de moradias para a faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida e a morosidade da concessão de licenciamentos imobiliário também contribuíram para o crescimento a baixo do esperado para 2012.
 "O desempenho do programa de habitação do governo federal realmente deixou a desejar. A princípio as construtoras esperavam a construção de 1,2 milhões de moradias para a faixa 1 mas até o começo de outubro apenas 340 mil foram contratadas", disse o professor Pereira.
 Para Zaidan, no entanto, o ano de 2012 também contou com pontos positivos. "A construção civil em 2012 andou razoavelmente bem. Teve um cenário menos exuberante que em 2010 e 2011, mas tem números muito bons para apresentar, e a gente vê um cenário de estabilização de nível de atividade, de número de empregados e demais parâmetros", analisou.
 Na opinião do especialista, a alta do ritmo de contratação também é um termômetro positivo do desempenho do segmento em 2013. "Mesmo com os problemas, as construtoras continuaram contratando, o que sustenta os prognósticos de crescimento do setor acima do PIB nacional"; outro sinal de boas perspectivas, segundo Zaidan, fica por conta da alta nas vendas de cimento.
 Nas empresas
 O otimismo previsto pelo Sinduscon também já é sentindo pelas empresas: especializada em imóveis comerciais e industriais, a administradora imobiliária Herzog entra em 2013 com projetos de crescimento e expansão. "Esperamos que o ano que vem seja mais forte do que o registrado este ano", como disse Simone Santos, diretora da Herzog.
 Segundo a executiva, o crescimento de 2012 ficará a baixo do registrado em 2011, no entanto, o último trimestre tem apresentado uma retomada no número de investidores interessados em projetos que envolvem os serviços prestados pela empresa.
 "Começamos a sentir agora uma retomada nos projetos que só serão sentidos ano que vem, quando os investimentos começarem a acontecer", diz Simone.
 Para o sócio-fundador e CEO da SAB Group Incorporações, Roberto Bisker, o ano de 2013 também surge com grande potencial, com destaque para a cidade de São Paulo. "Não vejo o cenário como de crise, mas sim de uma reestruturação de um mercado mobiliário mais criterioso. Bons empreendimentos em regiões mais valorizadas necessitam cada vez mais de uma análise rigorosa."
 Com relação aos altos preços dos terrenos, o executivo explica que uma solução é focar em projetos nos terrenos já comprados pela companhia. "Com um aumento do valor geral de vendas (VGV) de 100% em relação ao ano passado, nós temos cerca de 10 lançamentos entre o final de 2012 e o próximo ano."
 "Ainda que com um cenário internacional turbulento, o mercado imobiliário está aquecido. A SAB conta com um VGV de R$ 141 milhões em 2012 e a expectativa para 2013 é ainda melhor: um banco de terrenos de RS 100 milhões e VGV de 480 milhões da Sab Group mais 235 milhões de um VGV em parceria com a incorporadora Brookfield", completou.
 Segundo o executivo, o número de lançamentos da empresa ficou mais baixo em 2012, mas a perspectiva é de um 2013 forte e 2014 ainda melhor.



 



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