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AGÊNCIA CBIC

12/08/2020

Conselho debate estratégias para temas de interesses do setor

O Conselho de Administração da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) se reuniu nesta quarta-feira (12), para debater temas de interesse do setor. O presidente da CBIC, José Carlos Martins ressaltou que o encontro foi, efetivamente, a primeira reunião do ano e que deve ser repetida mensalmente. “Esse é um momento para escutar os membros do conselho, ouvir as demandas e saber sobre o dia a dia do setor. É importante esse diálogo porque, como entidade representativa, podemos defender melhor os interesses dos nossos associados e formular de maneira mais efetiva as nossas estratégias”, afirmou.

Em relação à reforma tributária, Martins explicou que enxerga o Congresso extremamente reformista no momento e que já está se aproximando dos parlamentares para levar o posicionamento da CBIC sobre o tema. “Não existe reforma tributária sem reforma administrativa. Se o governo fizer só a reforma tributária, isso não será justo em termos de sociedade e nos afeta diretamente. Com o aumento de impostos previstos a partir da mudança da lei, vão tirar dinheiro de um segmento que é um dos maiores responsáveis por fazer a economia girar”, disse.

Outro tema que integrou a pauta foram as cooperativas de compras. De acordo com Martins, esse seria um grande benefício para o setor. “Precisamos fazer um processo para viabilizar essa cooperativa que atenda o setor da construção. Não podemos reclamar do preço sem ter o poder de compra. Precisamos mudar isso o mais rápido possível”, reforçou.

Sobre o assunto, os membros do Conselho comentaram que é recorrente o aumento de preços de cimento, aço, fios e cabos em vários estados do Brasil. O presidente da Comissão de Materiais e Tecnologia (Comat) da CBIC, Dionysio Klavdianos, alertou sobre a importância da entidade receber esse feedback do setor sobre o que está acontecendo, para poder tomar atitudes. “Agora, por conta da necessidade gerada pela crise, essa opção se torna cada vez mais atrativa. Vamos organizar um planejamento que a médio e longo prazo pode ajudar bastante. Nosso dever de casa está sendo feito e em breve vamos ter novidades. Não podemos ficar reféns dos fornecedores e dos contratantes. Só tem uma saída, criar esse poder de compra”, ressaltou.

Uma enquete sobre qual seria o melhor formato para à 92º edição do Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), que teve que ser adiado de maio para dezembro por conta da pandemia, também integrou a pauta. Os membros deliberaram sobre o encontro ser totalmente virtual ou ter uma opção de formato híbrido. Além disso, Martins confirmou a presença do presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, na próxima edição do “Quintas da CBIC”, dia 20 de agosto.

Já sobre Fundo de garantia por Tempo de Serviço (FGTS), Martins afirmou que o trabalho para sensibilizar os parlamentares sobre a importância da manutenção do Fundo como instrumento de poupança continua sendo feito. “Nosso diálogo com os relatores dos projetos tem ajudado nesse processo. O governo quer transformar o FGTS em um fundo como outro, destruindo o formato atual. Mas existe o respeito de muitos deputados e senadores em tratar o assunto conosco. O equilíbrio é o norte, a regra que deve ser mantida é a sustentabilidade e a capacidade do fundo de responder para aquilo que está contratado”, concluiu.

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