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10/02/2011

Classe C aquece mercado imobiliário

10/02/2011 :: Edição 035

Jornal Diário do Comércio/BR   |   /10/02/2011

Classe c aquece mercado imobiliário

Após registrar expansão de 15% em 2010,
Construtora Lincoln Veloso prevê faturar 30% a mais em 2011.

LILIAN LOBATO.

Os apartamentos do residencial Terra Nova Riviera
foram vendidos em 5 horas, recorde da Lincoln

O aumento do poder aquisitivo, a ascensão social
da classe C e a facilidade de acesso ao crédito, contribuíram para o bom
desempenho da Construtora Lincoln Veloso Ltda, empresa mineira fundada em 1975
com sede em Belo Horizonte. No ano passado, o faturamento aumentou 15% na
comparação com o resultado de 2009. No mesmo período, o Valor Geral de Vendas
(VGV) somou R$ 55 milhões. Para 2011, segundo o diretor executivo, Rodrigo
Mundim Pena Veloso, a previsão é de que a receita salte 30% sobre 2010.

Veloso revelou que, nos próximos dois anos,
deverão ser lançadas entre 2 mil e 3 mil unidades na Capital e Região Metropolitana
de Belo Horizonte (RMBH), em Contagem e Santa Luzia. O VGV deverá alcançar R$
400 milhões. "Como o foco da empresa é a classe média, os imóveis deverão
custar entre R$ 100 mil e R$ 300 mil", afirmou.

De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), a
classe E tem renda domiciliar total entre zero e R$ 768. Já a classe D, os
chamados "remediados", tem renda domiciliar total entre R$ 768 e R$
1,064 mil. A classe C, mais conhecida como "classe média", tem renda
domiciliar total entre R$ 1,064 mil e R$ 4,591 mil, enquanto a chamada
"elite", ou classes A e B, tem renda domiciliar total acima de R$
4,591,mil.

Para o executivo, o número de unidades lançadas
na Capital ficou aquém do esperado em 2010 em função da demora na aprovação dos
projetos na prefeitura. "Este ano, muitos empreendimentos irão sair do
papel já que estão em fase final de aprovação na administração municipal.
Entretanto, ainda não é possível mensurar quantas unidades serão lançadas
apenas em 2011."

No ano passado, a empresa lançou 192 unidades no
bairro Planalto, na região Norte, com VGV de R$ 33 milhões. "Os
apartamentos do residencial Terra Nova Riviera foram vendidos em 5 horas,
recorde da empresa. Os R$ 22 milhões restantes do VGV de 2010 são referentes
aos apartamentos que tínhamos em estoque", explicou.

DIVULGAÇÃO

Rodrigo Pena Veloso

Trampolim – Veloso afirmou que a
facilidade no acesso ao crédito foi o que impulsionou os negócios em 2010 e o
que também deverá contribuir para as vendas neste ano. "O programa “Minha
Casa, Minha Vida” fomenta o setor, já que o governo proporciona ao trabalhador
condições de financiamento."

A expectativa de Veloso é que a prefeitura da
Capital eleve o teto do programa de R$ 130 mil para R$ 150 mil em 2011. Segundo
ele, é de suma importância que ocorra uma atualização do valor, até mesmo pela
alta da inflação.

O executivo disse que o objetivo da empresa é
continuar atuando junto à classe C, segmento promissor no mercado nacional.
"A classe média está mais confiante, compra mais."

A Lincoln Veloso está no mercado da construção
civil há 36 anos e, desde 1999, opera no segmento de incorporação imobiliária.
A empresa, que atua no Estado, não pretende expandir os negócios para o
interior de Minas Gerais. "Ainda não está nos planos em virtude do grande
mercado existente na RMBH”.

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