Cai nível de emprego na construção pesada em São Paulo

O
nível de emprego no setor da construção pesada registrou queda no mês
de dezembro de 2010 em São Paulo.

Foram 4.971 demissões.

De acordo com o
Sinicesp, após um período de retomada de investimentos em
infraestrutura de transportes, o que levou as empresas do segmento da
construção pesada a injetar recursos na formação e treinamento de
trabalhadores, o setor sente os efeitos da diminuição das obras
projetadas, principalmente em São Paulo.

O resultado disso é uma
sequência de queda no nível de emprego, continuados fechamentos de
postos de trabalho. Em novembro foram afastados 1.089 trabalhadores e,
em dezembro, mais 1.393. Ao longo do ano, foram fechados 4.971 postos de
trabalho.

Em dezembro de 2009 o universo empregado totalizava 83.904,
despencando para 78.933. Os números se referem à movimentação verificada
nos setores que formam o segmento da construção pesada, com foco na
construção de rodovias, obras de artes especiais e obras portuárias,
marítimas e fluviais e obras de terraplenagem.

Até meados de 2010,
quando o fluxo de investimentos em infraestrutura de transportes
permitia a realização de importantes obras, o setor da construção pesada
participou ativamente do crescimento econômico do Estado e do País.

Para o setor, a geração de empregos resulta na expansão da economia a
partir dos investimentos públicos e privados. Mesmo porque investimentos
na malha rodoviária constituem-se num dos pilares que sustentam o
crescimento, além de eliminar obstáculos ponderáveis ao dinamismo e à
competitividade do sistema produtivo e de proporcionar efetivas
melhorias à vida cotidiana da população.

Investimentos nos últimos anos
possibilitaram expressiva liderança a São Paulo, permitindo que o Estado
ostentasse a condição de possuir as melhores estradas do Brasil.

Sem
novos investimentos, o risco, além da continuada perda de trabalhadores,
é de que a malha, sem programa de conservação e recuperação, venha a se
deteriorar. Fonte: Sinicesp.