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AGÊNCIA CBIC

29/06/2020

Brasil perdeu mais de 330 mil vagas com carteira assinada em maio

Os dados do mercado de trabalho formal continuam demonstrando as fragilidades da economia diante da pandemia provocada pela COVID-19. De acordo com o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, o emprego com carteira assinada no Brasil apresentou um saldo negativo de -331.901 postos de trabalho em maio de 2020. Este número é resultado de 703.921 admissões e de 1.035.822 desligamentos.

A economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos, explica que em maio de 2019 o saldo foi positivo em 32.140 vagas. “Apesar da queda expressiva registrada em maio deste ano destaca-se que ela foi bem menos intensa do que a observada no mês de abril (- 902.841 postos de trabalho). Este é mais um indicador que sinaliza que o fundo do poço da economia nacional pode ter acontecido em abril”, afirma.

Além disso, alguns dias após o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgar as suas novas projeções para a economia mundial em 2020 os analistas do mercado financeiro voltaram a piorar as projeções para o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2020. Assim, de acordo com a pesquisa Focus do dia 26 de junho, realizada pelo Banco Central, a economia brasileira apresentará retração de 6,54% neste ano. Na pesquisa anterior a estimativa indicava queda de -6,50%. Para 2021 o levantamento do Banco Central manteve a expectativa de crescimento de 3,5%.

Ieda alerta também para a revisão das estimativas do FMI que, em abril, projetava queda de 5,3% para o PIB Brasil em 2020 e agora passou a estimar recuo de 9,1%. A projeção para a economia global também foi revista de -3% para -4,9%. “Cabe destacar que as projeções estão sendo realizadas ainda em um cenário de incertezas, onde não se conhece um remédio eficaz e nem mesmo uma vacina para o controle da pandemia que assustou o mundo em 2020”, frisa a economista.

A ação  integra o projeto ‘Banco de Dados da Construção – BDC (2ª Fase)’ realizado pela CBIC em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Veja a íntegra da análise econômica da Ieda Vasconcelos, no Informativo Econômico.

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