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07/04/2011

Bons números para este ano

 

07/04/2011 :: Edição 073

Jornal Estado de Minas/BR   |   07/04/2011

bons números para este ano

Projeções realizadas pelo Banco
Central indicam crescimento de 6,6% na construção civil este ano e uma
valorização dos preços dos imóveis
Humberto Siqueira

O setor da construção civil gera
muitos postos de trabalho e reflete-se na atividade de vários outros segmentos,
alcançando papel de destaque na economia. Este ano, esse protagonismo deve se
manter, uma vez que projeções realizadas pelo Banco Central indicam crescimento
de 6,6% na construção, maior até que a evolução do país, que tem expectativa de
crescer 4,5%.

Dados da Fundação João Pinheiro
(FJP) indicam alta de 8,8% no PIB do setor em Minas Gerais, no acumulado dos
três primeiros trimestres de 2010. Em consequência, o número de vagas formais
geradas foi positivo. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),
na Região Metropolitana de Belo Horizonte foram criadas, no ano passado, 9.424
vagas de trabalho no setor. Em Minas, foram contabilizadas 36.563 vagas com
carteira assinada na construção e no Brasil, 329.195.

Para José Francisco Couto de Araújo
Cançado, vice-presidente da área imobiliária do Sindicato da Indústria da
Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), as perspectivas
positivas para o dinamismo das atividades da construção passam pela
continuidade do crescimento do crédito imobiliário. "Os juros do
financiamento imobiliário são os mais baixos do mercado. E para aquisição de um
bem de raiz", defende. As taxas de desemprego em menores patamares e o
crescimento da renda da população impulsionam a demanda por crédito imobiliário.

De acordo com os dados da Associação
Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), em 2010, o
financiamento imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e
Empréstimo (SBPE) alcançou recorde, com 421.386 unidades financiadas, o que
significou alta de 39,22% em relação ao ano anterior. Em valores, correspondeu
a mais de R$ 56 bilhões. Em 2009, os financiamentos imobiliários com recursos
do SBPE totalizaram cerca de R$ 34 bilhões, correspondentes a 3,92% do PIB, de
acordo com informações divulgadas pelo Banco Central.

Questionado sobre até que ponto esse
aumento do crédito imobiliário atende o interesse do consumidor, já que essa
abundância elevou a demanda pela casa própria e gerou valorização de até 150%
nos imóveis em BH, entre 2004 e 2010, José Francisco faz algumas considerações.
"Se você comparar o percentual do crédito imobiliário frente ao PIB verá
que o Brasil ainda tem números inferiores. Canadá, Espanha e Alemanha lideram o
ranking, com 63%, 62% e 40%, respectivamente. E temos um déficit habitacional
de quase 6 milhões de moradias. O mercado precisava de um equilíbrio. Ficou
parado muito tempo e só agora está realinhando seus valores. Mas, realmente,
quando há um aumento na demanda, o preço reage. É como o ditado, quem nunca
comeu melado, quando come se lambuza", pondera. Fato é que, pela pesquisa
Construção e comercialização, realizada mensalmente pelo Instituto de Pesquisas
Econômicas, Administrativas e Contábeis (Ipead/UFMG), não existem mais imóveis
de até R$ 100 mil na capital.


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