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AGÊNCIA CBIC

08/07/2013

Avanço do crédito levou à expansão desordenada

"Cbic"
08/07/2013

O Globo/BR

Avanço do crédito levou à expansão desordenada

Total de financiamentos subiu de R$ 3 bi em 2004 para R$ 82,7 bi em 2012
 -Brasília – Na visão do especialista José Pereira, da Nova Securitizadora, o setor já atingiu um teto e, agora, a tendência é de um crescimento moderado. O total de financiamento com recursos da poupança, destacou, saiu de R$ 3 bilhões em 2004 para R$ 82,7 bilhões no ano passado e o número de unidades subiu de 53.826 para 453.571 no período. Não há espaço para que o setor repita o desempenho nos próximos anos, porque a base de comparação é alta, destacou.
 Dados divulgados na sexta-feira pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) mostram que os financiamentos com recursos da caderneta foram recorde em maio, com R$ 9,75 bilhões, alta de 54,8% sobre o mesmo período do ano passado. No intervalo, foram financiadas 47,6 mil unidades, crescimento de 37% sobre maio de 2012. Mas, para o economista Celso Pretucci, do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi), o desempenho não deve se repetir nos próximos meses. A projeção é que o setor feche o ano com alta entre 5% e 10%.
 PERDAS NA BOLSA
 Os especialistas lembram que esse boom levou as incorporadoras a um crescimento desordenado e o resultado disso ainda persiste, com muitas empresas em processo de reestruturação e revisão de estratégias diante dos prejuízos registrados. A recente instabilidade na Bolsa agrava o quadro. Das 20 empresas do setor com ações em Bolsa, 15 perderam valor de mercado nos últimos seis meses (até 4 de julho). Em dezembro, elas valiam R,6 bilhões no conjunto, valor que caiu para R$ 30,9 bilhões, uma perda de R$ 10,7 bilhões.
 Para o analista do BB Investimentos Wesley Pereira, outro fato de pressão é o índice Nacional de Custo da Construção Civil (INCC), que nos 12 meses fechados em junho atingiu 7,98%; acima do IPCA que fechou em 6,7% no período. O INCC é composto por insumos (materiais) e mão de obra (51%). Segundo ele, diante do quadro de arrefecimento do setor, as empresas terão que se tomar mais eficientes.
 – Quem for repassar custo não vai vender – disse Pereira, destacando que as promoções estão ficando mais frequentes.
 Para o economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Luis Fernando Mendes, o setor tem uma dependência muito grande da conjuntura econômica, ainda que atue a médio e longo prazos.
 – As decisões de investir e de construir são tomadas a curto prazo. A percepção de que a inflação vai subir e a incerteza do trabalhador em conseguir reposição salarial pode fazer com que ele adie o risco de assumir um financiamento de 30 anos – disse Mendes.(Geralda Doca)

 
"Cbic"

 

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