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AGÊNCIA CBIC

15/10/2014

Arquitetos transformam bairro de NY

"Cbic"
15/10/2014

Gazeta do Povo

Arquitetos transformam bairro de NY

Shigeru Ban, o arquiteto japonês que levou o prêmio Pritzker este ano, está lá. Estrelas do naipe de Jean Nouvel e Frank Gehry também. Outras, como Norman Foster e Zaha Hadid, já começam a marcar presença. E o paulista Isay Weinfeld será o mais novo integrante daquele que vem sendo considerado o maior museu de arquitetura a céu aberto do mundo: a High Line.

A plataforma elevada construída ao longo de uma antiga ferrovia no Chelsea, em Manhattan, entre a 10ª e a 11ª avenidas, virou uma área cercada por prédios de vanguarda assinados pelos criadores mais celebrados do planeta. E a recente inauguração da terceira fase da passarela, que agora se estende até a Rua 34, só criou mais espaço para a tendência.

Passarela é cercada de prédios de vanguarda, criados por figurões da arquitetura

O empreendimento projetado pelo brasileiro contíguo ao edifício da iraquiana Zaha Hadid, já em construção será composto de duas torres residenciais e ocupará toda a extensão norte-sul do quarteirão entre as ruas 27 e 28. Um túnel vai cortar o terreno, criando um jardim privado para os moradores dos 36 apartamentos, que terão entre um e quatro quartos. O nome do complexo, aliás, será Jardim. Contratado por empreendedores americanos, Weinfeld vem trabalhando em silêncio há um ano. O lançamento deve ser em fevereiro, quando o estande de vendas fica pronto.

Dinheiro

Os imóveis projetados pelos chamados starchitects em volta do High Line custam, em média, 50% mais caro. O prédio de Shigeru Ban, por exemplo, tem um de três quartos à venda por US$ 7 milhões (R$ 16,8 milhões), e outro similar no mercado de aluguéis por US$ 15 mil (R$ 36 mil) mensais. Um quarto e sala no edifício do francês Jean Nouvel está anunciado por US$ 2 milhões (R$ 4,8 milhões) e o aluguel sai por US$ 8 mil (R$ 19 mil).

Existe cada vez mais valor na arquitetura criativa , diz a corretora Yana Milanova, da Town, líder no mercado imobiliário de luxo nova-iorquino. A região está muito mais atraente. 

Endereços da High Line têm extravagâncias 

Muito além das fachadas surpreendentes, os prédios que transformaram o High Line numa vitrine da arquitetura contemporânea mundial trazem toda a sorte de amenidades que se imagina encontrar em empreendimentos do gênero piscina, serviço de concierge, salas de ginástica e de massagem. Mas outros luxos chamam a atenção: no 22 Eleventh Avenue, da alemã Annabelle Selldorf, os moradores contam com elevadores para carros, que são estacionados ao lado da porta de entrada de cada apartamento. E no 522 West 29th, um dos dois projetos concebidos pelo malaio radicado em Cingapura Soo Chan para o mesmo quarteirão e que devem ficar prontos em 2016, a maioria das 27 unidades terá piscina.

O primeiro edifício criado com o High Line em mente foi o Standard Hotel, de Todd Schliemann, inaugurado poucos meses antes do próprio parque, em 2009 (ao lado dele, no limite sul da plataforma suspensa, está em fase final de construção o novo museu Whitney, desenhado pelo italiano Renzo Piano).

Na Rua 19, um condomínio de duas torres que sobem com a assinatura do dinamarquês Thomas Juul-Hansen terá um lobby comum embaixo dos antigos trilhos. Já o prédio do americano Neil Denari, na Rua 23, vai ficando mais largo nos andares superiores, reclinando-se para cima do High Line.



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