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AGÊNCIA CBIC

03/11/2014

Aquecimento imobiliário começa a perder fôlego no Recife

"Cbic"
03/11/2014

Folha de Pernambuco – Online

Aquecimento imobiliário começa a perder fôlego no Recife

Isabela Alves, da Folha de Pernambuco

Segundo especialista, o mercado está sendo afetado pela crise na economia e pelas circunstâncias pelo qual passou o País, como a Copa do Mundo Depois do boom imobiliário, o setor vem passando por um período de estagnação. O cenário foi demonstrado na Pesquisa de Indicadores de Velocidade de Vendas (IVV) do mês de setembro, realizada pela Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe). Apesar disso, não há expectativa de redução de preços nos imóveis. 

 A grande quantidade de imóveis novos oferecidos em regiões que vinham crescendo na Região Metropolitana do Recife (RMR) está desacelerando o mercado imobiliário, uma vez que as vendas não estão dando conta do recado devido os altos preços. É o que mostra a Pesquisa de Indicadores de Velocidade de Vendas (IVV) do mês de setembro, realizada pela Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe).

Esse encalhe, de acordo com o presidente do Conselho dos Corretores de Imóveis do Recife, Petrus Mendonça, está intrinsecamente ligado à retração do mercado imobiliário. "A desaceleração das compras se deve, em parte, ao aumento dos preços dos imóveis, que não acompanharam a capacidade financeira das pessoas", explica. Ele argumenta que, devido à retração, o preço do imóvel deve chegar a um valor acessível à população, caindo em cerca de 10%."Os imóveis que estão sofrendo com a especulação devem baixar os preços", diz.

O presidente da Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE), André Callou, discorda que haja um estoque de imóveis novos. "A maior parte dessas unidades disponíveis estão na planta ou em obra, ou seja, não estão prontas", argumenta. Com relação aos altos preços, Callou alega que os maiores insumos do segmento – mão de obra e terrenos – encareceram bastante, afetando diretamente os valores. Entretanto, o presidente não considera a possibilidade de queda dos preços. "Acredito, sim, que deve haver uma estabilização", pondera.

Callou reconhece que o mercado está sendo afetado por conta da crise na economia e das circunstâncias que passou o País. "Os meses de junho e julho, por exemplo, época de Copa do Mundo, pararam o setor imobiliário". Porém, ao analisar o IVV de setembro, ele considera que o mercado continua ativo, uma vez que bairros como Curado e Tejipió apresentaram um resultado de vendas satisfatório.

Um ponto que Mendonça acredita ser importante ressaltar é a diferença entre preço e valor dos imóveis. "Muitas vezes, os imóveis estão acima do que valem no mercado. Isso porque os investidores que compram um apartamento na planta, por exemplo, querem cobrar 60% a mais do preço final", explica. "Acredito que investir em imóveis ainda é vantajoso, mesmo com toda essa crise", opina. O problema, continua Mendonça, é seguir a especulação imobiliária. "Dessa maneira, deixa de ser um negócio lucrativo à medida que o retorno do capital empregado demora de 15 a 20 anos", esclarece.

Saiba mais

Oferta – De acordo com a Pesquisa de Índice de Velocidade de Venda (IVV) realizada pela Fiepe, no mês de setembro foram ofertados 7.078 imóveis novos contra 7.146 de agosto.

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