Aporte privado permite expansão

O Banco Central do Brasil autorizou a participação de instituições financeiras privadas no Programa habitacional  Minha Casa, Minha Vida . Com a adesão, municípios com até 50 mil habitantes poderão integrar o projeto do governo federal por meio do financiamento de bancos particulares, estendendo a abrangência do programa pelo interior do Estado.

 Em Mato Grosso, oito cidades participam do programa, todas com mais de 50 mil moradores. Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Cáceres, Barra do Garças, Tangará da Serra, Sorriso e Sinop já estão em processo de construção de casas, principalmente modelos considerados populares.

 O presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Mato Grosso (Sinduscon-MT), Cezário Siqueira, acredita que com a medida mais cidades poderão ser contempladas com o programa que não reduz somente o déficit habitacional, mas fomenta a economia com a geração de empregos.  Devido à demanda, mesmo com a Caixa Econômica Federal tendo melhorado processos e ampliado efetivo para contratação do programa, a entrada de novos bancos vai permitir dar vazão e agilidade à expansão, principalmente para interior .

 O  Minha Casa, Minha Vida  é reconhecido como uma das ferramentas utilizadas pelo governo federal para aquecer o mercado interno da devido ao volume de empregos gerados.

 A decisão do Banco Central foi publicada no último dia 25 e determina a participação de bancos que atuem há pelo menos três anos no mercado, atendam às exigências de regulamentação com relação aos limites mínimos de capital realizado e de patrimônio líquido, ao limite de aplicação de recursos no Ativo Permanente e ao Patrimônio de Referência Exigido (PRE) e não possuam restrição que, a critério do Banco Central, desaconselhe a concessão da autorização.