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AGÊNCIA CBIC

23/05/2014

A BUROCRACIA E O PESO NO PREÇO DO IMÓVEL

"Cbic"
23/05/2014

Zero Hora

A BUROCRACIA E O PESO NO PREÇO DO IMÓVEL

Apesar dos programas habitacionais em execução, o déficit habitacional do país ainda é muito alto pelo menos 5 milhões de unidades. Preocupado em estimular o setor, que representa 8% do PIB e é indutor do desenvolvimento econômico, representantes da construção pedem a eliminação de barreiras burocráticas que hoje travam o avanço das obras.

Pode até parecer absurdo, mas um estudo de entidades do segmento mostra que o excesso de burocracia para construção e aquisição da casa própria no Brasil aumenta em até 12% o valor final do imóvel para o proprietário. Isso equivale a R$ 18 bilhões por ano, levando em conta os financiamentos com recursos do FGTS e da poupança, com base na média de unidades novas entregues por ano. Um custo que é pago pela sociedade brasileira, alerta um documento com propostas de mudanças já entregue à presidente Dilma Rousseff.

Os exemplos se sucedem: dos cinco anos que um imóvel financiado pelo FGTS pode levar para sair do papel, ou seja, do projeto à entrega, dois são consumidos apenas por processos burocráticos. Isso sem falar no atraso na aprovação dos projetos pelas prefeituras, falta de padronização dos cartórios e de clareza nas avaliações das licenças ambientais, além de alterações na legislação que atingem obras já iniciadas, como mudanças nos planos diretores e de zoneamento, por exemplo.

Para reanimar o segmento, as propostas são muitas. Entre as mais importantes, estão a diminuição dos custos burocráticos, padronização e revisão das legislações municipais, estaduais e federais, garantia de segurança jurídica e antecipação dos financiamentos aos compradores. Assim, além de diminuir custos, o prazo para entrega dos imóveis poderia cair pela metade: de 60 para 32 meses.

Nessa luta por se chegar a um ambiente de negócios mais estável para o setor imobiliário, baseado em regras claras e processos regulatórios transparentes, vão ter muito trabalho os responsáveis pelos programas de governo dos candidatos ao Planalto para compatibilizar as ideias das empresas do setor com os recursos do caixa da União.

Plataforma high tech 

 Teve participação importante do Estado na primeira extração de óleo da nova plataforma que entrou em operação. Toda automatizada pela Altus, a P-62 iniciou a operação no primeiro poço na Bacia de Campos, onde deve extrair por dia 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de m3 de gás natural.

A companhia de São Leopoldo se responsabilizou pelo sistema de automação que controla e monitora, entre outros, a produção, desligamento em caso de emergência e detecção de fogo e gás (combate a incêndio), trabalho já feito também na P-58. Agora, a missão é desenvolver novas ações para as oito primeiras plataformas replicantes do pré-sal.

LAR DOCE LAR 

 Quinta maior rede varejista de materiais de construção do Brasil, a Cassol Centerlar se prepara para, em breve, unir mais 220 empregos diretos e indiretos a sua força de trabalho.

Em todo o grupo hoje são 4 mil funcionários diretos que se espalham também por outras atividades como industrialização e montagem de pré-fabricados de concreto, construção e comércio de imóveis, além de investimentos e participações.

Os novos colaboradores, que já começaram a ser contratados, vão atuar nos mais recentes investimentos da rede no Estado, estimados em R$ 32,5 milhões: uma grande loja na zona sul da Capital (15,1 mil m² de área construída) e que contará com espaços para mais 14 estabelecimentos parceiros.

A inauguração, junto com a de um centro de distribuição em Canoas, será nos próximos meses. O grupo já tem uma loja na Zona Norte.

AINDA NÃO 

 A hora delas vai chegar. Mas ainda não é agora. A demanda pelas chamadas smart TVs não chega a ser a esperada pelo varejo. A causa? Com certeza, o preço, opina Adelino Colombo, presidente da Lojas Colombo:   Elas ainda vão ser o grande produto, mas não agora.

Antes de participar do debate Você com o Presidente na ADVB nesta semana, Adelino confirmou que, diante deste cenário, a rede tem estoque bem  além de sua necessidade . Mesmo assim, só no Estado o crescimento é de 18%, 11% no Paraná e 8% em Santa Catarina, onde estão suas 265 lojas.

Neste ano, a previsão é de mais 20 filiais (seis já abertas). Para o Estado, serão mais 10 até dezembro.

INVESTIMENTOS CHINESES 

 Ainda é preciso que as negociações evoluam, mas a busca dos chineses por parceiros locais deve abrir oportunidade de atrair capital daquele país. Já há pelo menos cem novas possibilidades de acordos entre empresas gaúchas e chinesas que participam de reuniões na Semana da China no Estado.

Estiveram nos encontros 51 companhias do Estado e 15 orientais, o que gerou índices de satisfação superiores a 85% de ambos os lados. Antes das reuniões, o presidente da Agência de Desenvolvimento, Ivan De Pellegrin, e o secretário da Infraestrutura e Logística, João Domingues, apresentaram oportunidades de investimento nos setores estratégicos da política industrial.

A atividade econômica do Estado recuou no primeiro trimestre. Pouco, mas caiu: 0,1%, mostra o Itaú Unibanco, após cruzar dados de produção industrial, vendas no varejo e emprego formal. No Brasil, a projeção é de uma leve expansão: 0,3% nos primeiros três meses.

Tem Copa?

Conversa de quarta-feiraà noite em táxi da Capital:   A senhora sabe quem é o grandão que está visitando Porto Alegre? Tem um monte de batedor na cidade.

Ah, é o cara da Fifa.

O Jérôme Valcke? Não, esse palhaço já foi embora.

Precisa dizer mais?

 


"Cbic"

 

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