
AGÊNCIA CBIC
Terrenos urbanos são desafio para programa
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13/06/2011 :: Edição 117 |
Jornal Diário do Comércio/MG- 11/06/2011 Terrenos urbanos são desafio para programa
ALISSON J. SILVA De acordo com o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Safady Simão, o problema de terrenos urbanizados é o maior desafio que será enfrentado pelo programa "Minha casa, minha vida". "As políticas públicas são pobres e não incentivam o aumento da oferta", afirmou. Conforme ele, é necessário o financiamento da produção e da comercialização, além de regras de loteamento mais fáceis para aumentar a disponibilidade e reduzir os preços de áreas voltadas para a construção. Simão destacou a necessidade de uma colaboração de estados e municípios. "É preciso que os programas estaduais e municipais abram uma janela para os programas federais", disse. De acordo com Simão, que participa da elaboração da segunda fase do MCMV, a Cbic apresentou proposta para elevar o teto para as famílias de baixa renda, em média de 31% para compensar a elevação custos desde a primeira etapa. Neste caso, a valor alcançaria R$ 60 mil em Belo Horizonte. Durante a apresentação na sede da SME, o presidente da Cbic informou que a meta do governo para a nova fase do programa federal é construir 2 milhões de moradias até 2014. Desse total, 60% será voltado para as famílias de baixa renda. Estima-se que a Caixa Econômica Federal (CEF) deverá destinar R$ 140 bilhões para o MCMV. O prefeito Marcio Lacerda afirmou que por meio de medidas da administração municipal poderão ser construídas até 15 mil moradias na capital na segunda etapa do programa. Entre elas está a venda de terrenos da PBH. Os recursos serão voltados para o fundo criado para fomentar o MCMV. Além disso, conforme ele, a prefeitura deverá publicar decretos declarando alguns terrenos de utilidade pública. O executivo municipal também está analisando criar um novo bairro em uma área de 6 hectares denominada Fazenda Capitão Eduardo, na região Nordeste da Capital. O empreendimento que será voltado para a população de baixa renda poderá abrigar até 7 mil unidades habitacionais. (RT) |
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