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AGÊNCIA CBIC

12/11/2012

Setor apresenta ao ministro Guido Mantega propostas para estimular crescimento da Construção

A Indústria da Construção, representada pela CBIC, entregou na última sexta-feira, dia 9 de novembro, ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, um conjunto de propostas para estimular a construção civil.

Entre as propostas estão desburocratização do setor, redução de tributos que incidem sobre o mercado imobiliário e o barateamento do crédito.

De acordo com o presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, as propostas são importantes para a retomada do crescimento do setor que sofreu uma redução em todo país este ano, além de ajudar a diminuir o preço do imóvel para o consumidor final.

"A primeira grande medida que estamos pedindo ao governo é a desburocratização. O país se burocratizou e está se burocratizando cada dia mais", disse, citando problemas com prefeituras, licenças ambientais, cartórios e agentes financeiros.

"Tudo isso tem aumentado significativamente o prazo e o ciclo de construção de uma obra. Às vezes se faz uma obra em 12, 14 ou 15 meses, e demora-se três anos para completá-la em função da burocratização", explicou Simão.

Também foi pedida ao governo a desoneração da folha de pagamento.

"Queremos mexer nos custos da construção. Estamos trabalhando na desoneração da folha. Vários segmentos já foram trabalhados pelo governo, e nós queremos que o setor da construção também seja trabalhado", ressaltou.

Outra proposta encaminhada ao ministro Mantega pede a diminuição de impostos que incidem sobre os empreendimentos imobiliários. "Ainda há uma incidência muito grande de impostos e de custos financeiros nos nossos empreendimentos", declarou o presidente da CBIC.

"Nós mostramos para o ministro que um imóvel de baixa renda está com mais de 45% de incidência de impostos. Quando se soma mão de obra e todos os impostos federais, municipais e estaduais, inclusive o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de materiais de construção, isso tem uma incidência muito forte. Precisamos reduzir", completou.

Simão disse não ter um valor ideal de quanto poderia ser reduzido nos impostos que incidem sobre o mercado imobiliário, mas acrescentou: "Quanto menor for a incidência de impostos no custo final é melhor", ressaltou.

Durante a reunião, ficou definida a ormação de um grupo de trabalho entre o setor e o governo para acompanhar os assuntos relativos à Indústria da Construção.

Segundo Simão, o ministro Guido Mantega pediu um prazo de 30 dias para estudar mais detalhadamente as propostas e chamar uma nova reunião para ver o que é possível ser feito pelo governo para ajudar o setor.

Fonte: Agência Brasil

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