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AGÊNCIA CBIC

09/06/2021

Serviço Social da Construção reforça importância da vacinação

Em tempos de pandemia da Covid-19, o assunto vacina tem sido predominante no noticiário e nas rodas de conversa. Ao celebrar o Dia Nacional da Imunização (09/06), a gerente de Enfermagem do Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo (Seconci-SP), Gisele Batistini, afirma ser natural que isso aconteça, mas a população não pode negligenciar a aplicação das outras vacinas que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação.

“A história das vacinas remonta ao ano de 1796, com o surgimento da vacina para combater a varíola. De lá para cá, a ciência deu um salto significativo e hoje há produtos para diversas doenças. Algumas vacinas são produzidas com o uso dos vírus inativados, outras são fabricadas com vírus vivos atenuados. E há vacinas produzidas com a técnica de utilização do RNA mensageiro. Há várias tecnologias sendo adotadas, porém o conceito se mantém o mesmo, estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos, proteínas que atuam na defesa do organismo, para combater aquela determinada doença, para a qual foi desenvolvida”, explica.

A enfermeira destaca que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde é, reconhecidamente, um dos melhores do mundo. São distribuídas mais de 300 milhões de doses anuais, entre vacinas, soros e imunoglobulinas. “Praticamente toda Unidade Básica de Saúde (UBS) no país tem uma sala de vacinação, o que possibilita a disponibilidade das vacinas do Programa para a população. Graças a isso, foi possível erradicar a varíola e a poliomielite e reduzir os casos e mortes decorrentes do sarampo, rubéola, tétano, difteria e coqueluche”.

No entanto, ela faz um alerta: segundo o Ministério da Saúde, nos últimos cinco anos o Programa não atingiu nenhuma meta. A cobertura de todas as vacinas ficou entre 50% e 60%.

O risco dessa baixa cobertura é a volta de doenças até então erradicadas, como foi o caso do sarampo. Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de erradicação da doença concedido pela Organização Pan Americana de Saúde (OPAS), mas tal honraria foi perdida no final de 2018, com o avanço dos surtos em todo o país.

Proteção para a construção

Em 2013, o Seconci-SP selou parceria com a Vigilância Epidemiológica do Município de São Paulo e, a partir daí, implantou a sala de vacina, tendo disponíveis todas as que fazem parte do Calendário Nacional de Adulto: tríplice viral (rubéola, caxumba e sarampo), duplo adulto (difteria e tétano), hepatite B e febre amarela.

A obrigatoriedade de se manter a vacinação em dia faz parte do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) da Norma Regulamentadora (NR) 7. “A orientação para a nossa equipe médica é pedir para o trabalhador da construção, atendido no Seconci-SP, apresentar a carteira de vacinação e, se houver doses faltantes, encaminhá-lo à Sala de Vacinação para tomá-las”.

O Seconci-SP também pode auxiliar as empresas na organização de campanhas de vacinação em massa em seus canteiros de obra e escritórios, como acontece anualmente no caso da gripe. Informações: [email protected] ou (11) 3664-5844.

(Com informações do Seconci-SP)

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