
AGÊNCIA CBIC
Seconci-SP, SindusCon-SP e Sintracon-SP se unem pelo setor e trabalhadores

O Serviço Social da Construção de São Paulo (Seconci-SP), o Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP) decidiram criar um comitê para desenvolver ações conjuntas em favor do desenvolvimento do setor e de seus trabalhadores.
A decisão foi tomada em reunião dos presidentes Maristela Honda (Seconci-SP), Yorki Estefan (SindusCon-SP) e Antonio de Sousa Ramalho (Sintracon-SP), em 30 de janeiro, com a participação de Haruo Ishikawa, membro do Conselho Deliberativo do Seconci-SP, entre outros presentes.
O comitê terá foco em ações conjuntas visando:
- Harmonização de relações trabalhistas;
- Saúde, segurança do trabalho e qualidade de vida;
- Capacitação dos trabalhadores e das empresas prestadoras de serviços à construção;
- Desenvolvimento de pautas conjuntas de fortalecimento da indústria da construção,
- Estímulo ao empreendedorismo.
Maristela Honda destacou a atuação de Antonio Ramalho como “grande parceiro do Seconci-SP e interlocutor junto ao governo. Construindo juntos, amadurecemos. Com o novo comitê, vamos avançar com propostas para o setor e o Brasil, investindo na qualidade de vida dos trabalhadores”.
Segundo Yorki Estefan, “a exemplo do Comitê Permanente que as três entidades instituíram durante a pandemia e que se mostrou decisivo para combater a Covid nas obras, vamos agora desenvolver um modelo de relacionamento institucional que dê um exemplo ao país sobre como um setor pode aperfeiçoar continuamente as relações trabalhistas, capacitar e cuidar da saúde de seus trabalhadores, e contribuir para o desenvolvimento da construção e do país”.
O presidente do Sintracon-SP destacou a importância do comitê para “fortalecer as negociações coletivas, resolver litígios, e qualificar trabalhadores e empreiteiros”. Ele lembrou o pioneirismo do setor ao instituir a obrigatoriedade do café da manhã nas obras e do fornecimento de cesta básica, a partir das negociações que levaram à convenção coletiva dos trabalhadores da construção da capital paulista, na década de 1980.
Ramalho comentou que a convenção coletiva de trabalho já prevê a existência de um comitê permanente de negociação. E destacou que o Brasil é o único país em que um setor da economia tem o modelo do Serviço Social da Construção, financiado pelas empresas.