
AGÊNCIA CBIC
Rio disputa com S. Paulo lançamento de imóveis
![]() |
18/10/2013 |
DCI – Comércio, Indústria e Serviços Rio disputa com S. Paulo lançamento de imóveis RIO DE JANEIRO // SÃO PAULO Com a visibilidade proporcionada pela Copa do Mundo e, principalmente, pelas Olimpíadas de 2016, a cidade do Rio de Janeiro se organiza para atrair mais investimentos, tanto das empresas quanto do governo federal. Enquanto a construção no município projeta alta de 5% neste ano, e se prepara para superar o ritmo de lançamentos da capital paulista, o comércio se fortalece através de entidades do setor em busca de maior voz com a União. Para o vice-presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro (Ademi-RJ), Alexandre Fonseca, o momento é bom. "Em 2000, o município de São Paulo chegou a ser seis vezes maior que o do Rio de Janeiro em unidades residenciais lançadas. Hoje, esse número caiu para duas vezes." José Carlos Ferrão, professor de macroeconomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), diz que o mercado carioca ganhou vantagens na competição com São Paulo este ano. "A mudança do Plano Diretor da capital paulista fez com que recuasse a procura das empresas. Isso poderá trazer investimentos ao Rio." A busca de imóveis na cidade do Rio de Janeiro é a aposta da Benx. Braço da incorporadora do Grupo Bueno Netto, a empresa entra em 2014 com R$ 300 milhões para investir em terrenos. Já no comércio, a briga é por mais espaço e benefícios junto ao governo federal. Ontem, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio de Janeiro (Fecomercio-RJ) deu o pontapé inicial para que o setor obtenha a mesma força que a indústria e o agronegócio para reivindicar. Entre os pleitos estão o aumento do crédito para as pequenas e médias, desoneração de impostos e redução das tarifas de energia. O presidente da Fecomercio-RJ, Orlando Diniz, defendeu que os bancos deem mais atenção às pequenas e médias empresas. "A nossa pauta é conseguir dialogar com o governo." Outra proposta, voltada para a cidade do Rio, é alternativa às proibições da prefeitura com relação ao tráfego de caminhões em alguns bairros. "A prefeitura restringiu a entrega de produtos em determinados horários. Nossa proposta é minimizar os custos e criar centros de consolidação e espaços logísticos para abastecer determinadas regiões". Paula Cristina
|
|
![]() |