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AGÊNCIA CBIC

22/05/2012

Relação entre PIB e crédito tem margem para crescer

"Cbic"
22/05/2012 :: Edição 231

 

Brasil Econômico/BR 22/05/2012
 

Relação entre PIB e crédito tem margem para crescer

Nos últimos dez anos houve aumento significativo no acesso ao financiamento bancário no Brasil. Em 2002, a relação entre crédito e PIB era de 22%. Segundo dados do Banco Central, em março deste ano, esse patamar saltou para 49,3%. O estoque total de crédito atingiu um total de R$ 2 trilhões. Os bancos públicos tiveram representatividade de 43,8% nesse montante, enquanto os bancos privados nacionais participaram com 38,9% e os bancos estrangeiros com 17,2%. As operações de crédito com recursos livres somaram R$ 1,3 trilhão, sendo que R$ 661,7 bilhões foram desembolsados para o segmento de pessoa jurídica. Já no crédito direcionado o total de desembolsos foi de R$ 742,6 bilhões, dos quais R$ 437,4 bilhões foram para o setor produtivo.
"Mas, apesar do grande avanço, ainda há uma grande margem para o crescimento da relação entre PIB e crédito no país", afirma Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae. Segundo ele, nos países com economia de mercado de alta renda é intensa a participação da intermediação financeira na renda nacional. "A abrangência do crédito está atrelada ao desenvolvimento econômico. Nos países como Estados Unidos, Japão e nas nações da União Europeia a relação entre crédito e PIB está acima dos 150%. Na China essa relação é de 130% e, para ficar no exemplo da América do Sul, o Chile mantém uma relação de 75%, com uma população bem menor do que a brasileira", afirma o executivo.
Na opinião do diretor do Sebrae, a grande vantagem de uma potencial expansão do acesso ao crédito no país é que o sistema bancário brasileiro dispõe de instituições financeiras sólidas, capazes de expandir a oferta. "Ao mesmo tempo, precisamos promover a educação financeira, ajudar as empresas a fazerem um planejamento adequado porque as oportunidades no Brasil atual são inúmeras", afirma, mencionando que o empreendedor precisa levar em consideração se o empréstimo obtido vai ajudar a gerar receita para pagar o débito contraído, promovendo a expansão do negócio.
"Se o projeto tem viabilidade, sua taxa de retorno tem de superar a taxa de juros. Se isso não for possível, não vale a pena tomar o empréstimo", afirma.

"Cbic"

 

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