
AGÊNCIA CBIC
29/07/2011
Região ainda abriga muitos terrenos livres
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29/07/2011 :: Edição 146 |
Jornal Valor Econômico/BR 29/07/2011
Região ainda abriga muitos terrenos livres
Para Apolo Scherer Albuquerque, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Ceará, o mercado imobiliário do Ceará entrou em franca expansão a partir da implantação do projeto Minha Casa Minha Vida, do governo federal; pela melhora da renda; aumento do emprego e aquecimento da economia, fatores que vêm também impulsionando outros mercados no Brasil. "Todos esses fatores contribuíram para o crescimento do mercado imobiliário no Brasil e no Estado do Ceará", afirma.
Como outros especialistas do setor, Scherer destaca o fato de, diferentemente de outras capitais onde faltam espaços para novos empreendimentos, no Ceará isso não acontece. "Temos área disponível ainda em abundância, principalmente em Fortaleza, tanto na região de praia, como nos bairros nobres e na região metropolitana. A cidade ainda está em crescimento", afirma. O número de lançamentos previsto para o segundo semestre ultrapassa 50 unidades apenas na região metropolitana, calcula. "Isso mostra o aquecimento das vendas", diz. Segundo Scherer, são todos imóveis residenciais.
Além da Caixa Econômica Federal, que é o principal agente de financiamento do mercado imobiliário, vários bancos privados estão ampliando suas participações no negócio. Scherer explica que além da elasticidade dos prazos para pagamento há um conjunto de fatores, que juntos propiciaram o "boom" do setor não só em Fortaleza, mas no restante do Brasil. "Houve, é verdade, um aumento nos financiamentos que eram de 15 e 20 anos para 25 e até 30 anos. Mas, são muitos os motivos. A evolução do mercado de trabalho, os avanços no programa Minha Casa, Minha Vida e o ganho de renda com ampliação da classe média brasileira também contribuíram bastante para esse desempenho", exemplifica.
Na sua opinião, o novo cenário vem permitindo que um maior número de pessoas possa comprar um imóvel próprio. Para ele, esse quadro poderá continuar por mais algum tempo. "O crescimento deve ser constante, embora não na mesma velocidade e no mesmo volume. Temos uma carência muito grande de imóveis.
Alta demanda reprimida. Há milhões de pessoas sem residência no País", completa.
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