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AGÊNCIA CBIC

14/10/2020

Reunião do Conselho da CBIC apresenta formato digital do 92º ENIC

O Conselho de Administração da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), se reuniu virtualmente nesta quarta-feira (14), e apresentou o novo formato da 92ª edição do Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), maior evento do setor e o mais importante fórum de debates dos temas estratégicos e da agenda nacional da construção civil, que será realizado nos dias 2 e 3 de dezembro, de maneira 100% on-line.

As inscrições já estão abertas. Garanta a sua vaga.

Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, o evento está muito rico e conta com uma programação com grandes nomes do empreendedorismo e da política. “Estamos trazendo palestrantes nacionais e internacionais para tratar de temas atuais e relevantes, mostrando aos outros setores que a construção é inovadora, possui a mente aberta e está sempre buscando estar atualizada com as novidades que podem agregar ao nosso dia a dia”, destacou.

De acordo com Martins, o evento este ano tem como mote ‘O futuro em construção’, e será um momento único para networking e atualização. A meta é alcançar dez mil pessoas no evento online, e para isso convocou as entidades a ajudarem na divulgação e captação de participantes. “Os participantes terão acesso a debates de alto nível e à possibilidade de realizar ótimos negócios. Colocamos um preço atrativo para as inscrições do ENIC, e é necessário contarmos com a colaboração de todas as entidades associadas para tornar esse evento um sucesso”, reforçou.

Programa ‘Mais ‘Valor’ Petrobrás

Ilso de Oliveira, presidente da comissão de obras industriais (COIC), trouxe para a pauta da reunião o novo programa da Petrobrás, batizado de “Mais Valor”, e afirmou que essa é uma excelente novidade para o mercado. “O programa permite que os prestadores de bens e serviços possam antecipar o recebimento de faturas de contratos com a petroleira. O objetivo é aliviar o fluxo de caixa de curto prazo dos supridores”, explicou.

Carlos Eduardo, presidente da comissão de infraestrutura (Coinfra) reforçou que esse programa tem princípio de fortalecer a cadeia produtiva de fornecedores. “A iniciativa viabiliza a operação de antecipação de faturas através de leilão reverso, em um momento muito oportuno para nossas empresas, que tem a necessidade de capital de giro”, disse.

Segundo Rodrigo Ferreira, responsável pela cadeia de suprimentos da Petrobrás, a empresa buscou saídas inovadoras para contribuir com a cadeia de fornecimento com solução viável de liquidez sem impactar margem. “O que diferencia o programa é que existe uma dinâmica eficiente de leilão de taxas de riscos que permite um determinado fornecedor que esteja provendo bens performados consiga descontar aqueles bens a taxas bem abaixo do mercado e com isso viabilizar as demandas de fluxo de caixa, para seguir operando e trabalhando juntos. A perspectiva é que o Mais Valor se torne o padrão de relacionamento de negócio junto a cadeia de fornecedores”, destacou.

Para Ricardo Besada, da área de investimentos com fornecedores da Petrobrás, o programa permite que os prestadores de bens e serviços possam antecipar o recebimento de faturas de contratos com a petroleira. O objetivo é aliviar o fluxo de caixa de curto prazo dos supridores. A negociação ocorrerá diretamente entre os fornecedores e bancos parceiros, a partir de condições pré-estabelecidas pela Petrobras. Todos os prestadores de bens e serviços podem aderir ao programa, sem qualquer limitação de tamanho ou nicho, ou seja, um universo de cerca de 10 mil empresas.

“No cenário atual, em que muitos fornecedores estão enfrentando desafios de fluxo de caixa, o novo programa faz parte de uma agenda de soluções financeiras que procura trazer robustez à cadeia de suprimentos e tem foco na construção de relacionamentos produtivos para que possamos implementar nossos projetos de forma mais ágil e econômica”, concluiu Besada.

Trabalho com federações

O presidente da CBIC pediu ainda o apoio de todos os associados para atuarem junto às federações de indústria, para aproximar a postura da CBIC em relação a alguns pontos que precisa ser fortalecida na base. “Vamos soltar um posicionamento sobre a reforma tributária para ser trabalhado nas federações estaduais, pois acreditamos que a reforma não pode ser feita sem levar em consideração o que se gasta na folha de pagamento”, alertou.

ArcelorMitall

Gustavo Canaan, diretor de vendas corporativas da ArcelorMittal, traçou um cenário da empresa sobre o desabastecimento de insumos em função da pandemia. O diretor destacou que o segmento da construção foi o que mais se mobilizou como atividade essencial durante a crise, adotando todos os protocolos de forma rápida e permitindo que as obras não parassem. “Como a construção seguiu trabalhando e nosso nível de estoque que era de 100 caiu para 70, a demanda acabou escalonada de forma muito mais rápido que prevíamos. Em julho já estávamos com níveis acima da pré pandemia, tanto para obras prediais como de auto-construção, por isso a demanda ficou acima da nossa capacidade, uma vez que tínhamos reduzido os estoques”, explicou.

Na oportunidade, todos os conselheiros puderam apresentar um panorama regional sobre o desabastecimento. Rene Kahler, diretor de vendas e Paulo Jamil, gerente geral de marketing e controle de preços da ArcelorMittal, também participaram da reunião e reforçaram que a Arcelor está aberta ao diálogo com o setor.

 

 

 

 

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