Projeto CBIC e Banco do Brasil apresenta MCMV a prefeitos do Rio Grande do Sul

Em sua terceira edição, o Projeto CBIC e Banco do Brasil – Em busca de novos mercados contou, nesta quinta-feira, dia 4 de julho, na sede do Sinduscon-RS, em Porto Alegre, com a presença de 26 prefeitos de municípios do Rio Grande do Sul.

O objetivo foi apresentar aos prefeitos empossados neste ano o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), bem como aproximá-los dos empresários, promovendo o networking.

Na ocasião, o diretor de Crédito Imobiliário do Banco do Brasil, Hamilton Rodrigues da Silva, destacou a questão do Crédito Imobiliário, com foco no programa MCMV, ressaltando suas características, público-alvo, funding e gestão de obra.

Disse que é atribuição do BB analisar a viabilidade técnica e jurídica dos projetos, e dos entes públicos emitir a declaração de viabilidade dos empreendimentos pelas concessionárias e execução da infraestrutura de acessibilidade, pavimentação, energia e saneamento, além de equipamentos sociais, salientando, no entanto, que esses têm sido alguns dos gargalos do programa.

Já a diretora do Departamento de Produção Habitacional do Ministério das Cidades, Maria do Carmo Avesani, representando a secretária Nacional de Habitação do Ministério, Inês Magalhães, reforçou que o equacionamento das necessidades habitacionais no Brasil demanda programas de larga escala, que devem aliar sustentabilidade econômica (custo de produção e manutenção), sustentabilidade social (rede de proteção social, acesso a equacionamentos públicos e comunitários, ações de geração de emprego e renda), sustentabilidade ambiental (redução de resíduos de extração de matéria prima, da emissão de CO2 pela cadeia produtiva, de impacto no ciclo hidrológico de consumo de energia nos edifícios), e sustentabilidade urbana. 

Reforçou ainda que o MCMV é um instrumento muito forte para recuperar áreas degradadas, elevando a qualidade de vida dessas comunidades; promovendo a ocupação de vazios urbanos, e promovendo a expansão urbana de forma planejada.

No entanto, Maria do Carmo destacou aos prefeitos de que se não inserido em um planejamento local adequado, o programa pode implicar em riscos para a sustentabilidade social, urbanística e ambiental.