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AGÊNCIA CBIC

16/02/2012

Programas de Dilma livres do corte

"Cbic"
16/02/2011 :: Edição 271

 

Correio Braziliense/BR 16/02/2012
 

Programas de Dilma livres do corte

O governo federal fez um agrado para a presidente Dilma Rousseff e, ao anunciar a tesourada de R$ 55 bilhões no Orçamento, preservou todos os recursos previstos para o Programa Brasil Sem Miséria e para o de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das principais promessas de campanha de Dilma. Na previsão de receitas e despesas apresentada ontem, a dotação do PAC – que inclui o Minha Casa, Minha Vida – foi mantida em
 R$ 42,5 bilhões, os mesmos aprovados pelo Congresso Nacional em dezembro. Para o Brasil Sem Miséria, o montante cravado pelo Legislativo, de R$ 27,13 bilhões, também foi poupado.
 A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, argumentou que os cortes foram definidos em torno das prioridades do governo federal, após negociação com todos os ministros. Miriam observou ainda que pretende repetir em 2012 a contenção de gastos com custeio da máquina pública feita em 2011. No ano passado, houve economia de R$ 2,2 bilhões – R$ 1 bilhão nas despesas com diárias e passagens e
 R$ 1,2 bilhão nas destinadas a aquisição e reforma de imóveis e a locação e aquisição de veículos, máquinas e equipamentos. "Trabalhamos com os ministérios mantendo e apertando esses controles para que esse tipo de gasto não cresça e para que os recursos oriundos dessa economia sejam aplicados em investimentos e em programas sociais", explicou a ministra.
 Na avaliação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), não faltam motivos para o governo se preocupar em reservar mais recursos para áreas como a de infraestrutura e, com isso, induzir iniciativas do setor privado. No boletim Conjuntura em Foco divulgado ontem, o órgão avaliou que, sem uma estratégia bem definida, dificilmente o Brasil conseguirá elevar o patamar da taxa de investimento de 20% para 25% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma das riquezas produzidas no país em um ano), índice desejado para permitir o crescimento da economia sem pressões inflacionárias. Para Roberto Messenberg, coordenador do Grupo de Análises e Previsões (GAP), a trajetória de queda da taxa básica de juros (Selic), hoje em 10,50% ao ano, é positiva, mas não basta. "Precisamos partir para uma política fiscal que organize o investimento privado de outra forma", defendeu.

"Cbic"

 

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