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AGÊNCIA CBIC

17/05/2013

Procura por recursos ainda é muito tímida

"Cbic"
17/05/2013

Valor OnLine/BR

Procura por recursos ainda é muito tímida

Há poucos recursos para financiar a inovação na construção civil ou há pouco apetite das empresas do setor para buscar as linhas de financiamento disponíveis? Segundo o BNDES, não há operações com empresas da cadeia produtiva da construção nas linhas oferecidas pelo banco para inovação tecnológica.
 A Financiadora de Estudos e Projetos, Finep, por sua vez, informa que a participação do setor nos empréstimos para projetos de inovação, com juros entre 3,5% e 5,5% ao ano, é muito tímida. Dos R$ 2,6 bilhões concedidos a projetos de inovação no ano passado, apenas R$ 90,5 milhões correspondem a contratos fechados no segmento de construção civil.
 Por outro lado, a procura pelos créditos não reembolsáveis, oferecidos pela Finep por meio de editais específicos, geralmente é maior. Nem sempre os valores desses editais, no entanto, são 100% executados, porque muitas vezes os projetos não atendem às exigências da instituição.
 Atualmente, há um edital da Finep aberto para projetos de construção sustentável e saneamento. Ao todo serão R$ 30 milhões a serem concedidos a projetos focados em arquitetura, design, urbanismo, engenharia voltada para habitação social, tratamento de esgoto e de resíduos sólidos urbanos. Os recursos devem ser igualmente divididos entre projetos de construção sustentável e saneamento, mas a proporção poderá mudar, dependendo da demanda.
 O edital vai privilegiar inovações integradas aos projetos de engenharia e não ferramentas apresentadas isoladamente, como em ocasiões anteriores. Depois de 36 meses, as empresas contempladas deverão apresentar unidades-pilotos, plenamente funcionais com suas propostas de inovação. O prazo para apresentação dos projetos se encerra no dia 1º de julho.
 Segundo Carlos Sartor, chefe do Departamento de Tecnologia para o Desenvolvimento Urbano e Territorial da Finep, responsável pelo edital, ainda falta muito para que a indústria de construção civil brasileira tenha o desenvolvimento de inovações "injetado na veia dos negócios". "Existem recursos disponíveis, mas outros setores absorvem mais essas linhas do que a construção civil", diz.
 Sartor aponta, no entanto, que as empresas começam a acordar para a necessidade de mais investimentos em pesquisa e desenvolvimento. "As associações do setor vêm apresentando propostas de políticas públicas e há um movimento que não pode ser desprezado, mas ainda temos um longo caminho a percorrer".
 Para Raquel Blumenschein, coordenadora do Laboratório do Ambiente Construído, Inclusão e Sustentabilidade, da UnB, esse descompasso entre a oferta de financiamento e a demanda das empresas pelas linhas de crédito para inovação na construção civil deveria levar a uma reavaliação das políticas de estímulo para essa indústria. "É preciso entender por que os agentes do setor não conseguem ter acesso a esses créditos. Não creio que haja falta de interesse das empresas", diz.

 
"Cbic"

 

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