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AGÊNCIA CBIC

15/07/2011

Prefeitura vai vender outras áreas

"Cbic"
15/07/2011 :: Edição 136

 

Diário do Comércio – MG/MG 15/07/2011
 

Prefeitura vai vender outras áreas

Edital para leilão de terrenos que garantam recursos para "Minha casa, minha vida" será lançado nos próximos dias.
De acordo com o prefeito Marcio Lacerda, a ideia do Executivo é formar um fundo de R$ 200 milhões
 
A dificuldade em viabilizar os empreendimentos do "Minha casa, minha vida" em Belo Horizonte, em função da escassez e do encarecimento dos terrenos, pode começar a ser contornada pela prefeitura da Capital. Ontem, o prefeito Marcio Lacerda anunciou que nos próximos dias será lançado edital para venda de novas áreas que garantam recursos para o programa habitacional do governo federal.
 Uma delas, localizada na avenida Raja Gabaglia, nas regiões Sul e Oeste da Capital, estaria avaliada, segundo Marcio Lacerda, em R$ 37 milhões. "Nós temos escassez de terrenos, principalmente de terrenos caros", admite o prefeito.
 Ele lembra que, em função disso, a prefeitura está tomando medidas para viabilizar a construção de até 15 mil moradias na cidade na segunda etapa do programa. Dentre elas, está a venda de terrenos da PBH. "Vamos formar um fundo de R$ 200 milhões. Já temos R$ 50 milhões e vamos aumentar esse valor com a venda das novas áreas", diz.
 Fazer o "Minha casa, minha vida" decolar em Belo Horizonte é um dos grandes desafios enfrentados pelo Executivo municipal. Somente no final do ano passado é que as primeiras moradias que integram o projeto começaram a sair do papel.
 Em novembro de 2010, a prefeitura da Capital, a Caixa Econômica Federal (Caixa) e o governo federal, por meio do Ministério das Cidades, assinaram 11 convênios para a construção de 2,726 mil unidades habitacionais. Os investimentos para a construção das habitações são da ordem de R$ R$ 194,25 milhões.
 Do total, 1,470 mil unidades (54%), no valor de R$ 76,71 milhões, são destinadas às famílias com renda de até três salários mínimos. Já R$ 117,55 milhões são de moradias para famílias que recebem de três a 10 salários mínimos, dos quais 480 imóveis (18%) serão para as que compreendem entre três e seis salários mínimos e 740 unidades (28%) às famílias de mais de seis até 10 salários mínimos.
 Mas, de acordo com Marcio Lacerda, a prefeitura pretende atingir a meta de entregar pelo menos 10 mil apartamentos até o final de seu mandato. Para isso, o Executivo municipal também está analisando criar um novo bairro em uma área de seis hectares, denominada Fazenda Capitão Eduardo, na região Nordeste da Capital.
 O empreendimento que será voltado para a população de baixa renda poderá abrigar até 7 mil unidades habitacionais. "Com tudo isso, nós poderemos subsidiar terrenos e infraestrutura para que as construtoras façam mais moradias para população com renda de três a dez salários mínimos", observa.
 Novos limites  – Com o objetivo de acelerar o programa no país, o Ministério das Cidades publicou, na semana passada, o novo valor máximo pago pelo programa habitacional "Minha casa, minha vida" às construtoras de imóveis voltados para as famílias com renda de até R$ 1.600. No caso da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), as empresas receberão R$ 56 mil por uma casa e R$ 57 mil por um apartamento.
 Apesar de representar um aumento em relação ao teto anterior (R$ 46 mil), o novo limite para a RMBH não atingiu o patamar de R$ 66 mil, apontado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) como ideal para tornar viável a construção das moradias na Capital.

"Cbic"

 

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