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AGÊNCIA CBIC

31/08/2011

Preço de imóvel sobe 28,6% em um ano

"Cbic"
31/08/2011 :: Edição 169

 

Jornal O Estado de S. Paulo/BR 31/08/2011
 

Preço de imóvel sobe 28,6% em um ano

Ritmo de alta diminui neste ano, sendo que a parcela menor, de 8,6%, da variação dos últimos 12 meses, ocorreu no primeiro semestre

 Os preços dos imóveis novos para moradia na cidade de São Paulo explodiram nos últimos 12 meses. Pesquisa inédita do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP) revela que o preço do metro quadrado na capital paulista aumentou 28,6% entre julho de 2010 e junho desde ano.
 A pesquisa, que avaliou a alta de preços ponderada pelo tipo de imóvel e a sua localização na cidade, constatou que a maior parte do aumento ocorreu no segundo semestre do ano passado (18,3%), quando o mercado imobiliário estava aquecido. Já a parcela menor dessa variação (8,6%) foi registrada no primeiro semestre deste ano.
 O descompasso entre a valorização do preço do imóvel e de outros indicadores é nítido. Enquanto o metro quadrado em São Paulo subiu 8,6% no primeiro semestre deste ano, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que é a medida da inflação da construção, aumentou 5,6%. Nesse mesmo período, o Índice de Preços aos Consumidor Amplo (IPCA), que é o indicador oficial da inflação, variou 3,9% e a TR, o indexador usado nos financiamentos da casa própria, cresceu apenas 0,6% no período.
 Para o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, não há uma bolha de preços no mercado imobiliário. "A questão de preços depende muito mais do comprador do que do vendedor", observa o economista.
 Segundo ele, nos últimos anos houve uma recuperação dos preços do imóveis no País, que ficaram estagnados durante muito tempo. Com a volta do crescimento econômico e os ganhos de renda, os compradores se dispuseram a pagar mais pelos imóveis, diante de uma oferta restrita. Com isso, os preços subiram num ritmo acelerado. "Não existe país no mundo que passou por períodos fortes de crescimento que não tenha tido valorização de preços no mercado imobiliário", lembra Petrucci.
 A pesquisa do Secovi-SP mostra que, em 12 meses encerrados em junho de 2010, o preço do metro quadrado de imóveis residenciais na cidade de São Paulo cresceu 17% e nos 12 meses anteriores terminados em junho de 2009 a alta havia sido de 22,6%. Foram três anos de valorização significativa, já que entre julho de 2007 e julho de 2008 a alta de preços tinha sido de 3,7% e, nos 12 meses anteriores, de só 4,9%.
 Acomodação. Diante do enfraquecimento do mercado no primeiro semestre deste ano, o presidente do Secovi-SP, João Crestana, acredita que os preços dos imóveis deverão se acomodar daqui para frente. A expectativa é de correções equivalentes à variação da inflação com acréscimo de um dos pontos porcentuais ou não.
 Petrucci considera que, em algumas regiões da cidade, os preços do metro quadrado estão próximos do limite de alta. Ele cita exemplos para mostrar como os preços dos imóveis são heterogêneos na cidade de São Paulo. Segundo a pesquisa, as duas regiões com o metro quadrado mais caro da capital paulista são o Jardim Europa, cujo preço é de R$ 17 mil, e o Itaim, com R$ 14 mil. Já o menor custo foi registrado é no bairro de Anhanguera, onde o metro sai por R$ 2,2 mil.
 Margens Construtoras voltaram a apostar no primeiro semestre em lançamentos de 4 quartos, que permitem margem maior.

"Cbic"

 

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