
AGÊNCIA CBIC
PIB da construção pode crescer 4%
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21/11/2013 |
DIÁRIO DO NORDESTE PIB da construção pode crescer 4% Fortaleza/Brasília. Um dos setores que mais cresceu nos últimos anos, impulsionado pela maior oferta de crédito, redução de juros e pelos programas habitacionais, a construção civil continuará com resultado positivo em 2013, ainda que em um ritmo bem menor que o registrado em um passado recente. Já para o próximo ano, a expectativa é que a atividade volte a ficar mais aquecida e a apresentar uma expansão maior. De janeiro a setembro deste ano, foram contratados pelo setor de construção civil 148 mil trabalhadores com carteira assinada FOTO: NATINHO RODRIGUES De acordo com o vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor deve crescer de 3% a 4% no ano que vem. Para 2013, a expectativa é de uma expansão de 2%. Na avaliação de Martins, o nível de atividade da construção civil deverá ser estimulado, no ano que vem, pelo pacote de concessões do governo federal, estimado em cerca de R$ 500 bilhões em investimentos; pela continuidade do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) 2, programa habitacional público que concede subsídios para a população de baixa renda; além do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), entre outros. "Para as concessões, o mais importante são regras claras e confiáveis. Esperamos que elas continuem a andar. No Minha Casa, Minha Vida, seria muito importante o governo sinalizar a continuidade do programa nos próximos anos", avaliou Martins, da Cbic. O presidente da entidade, Paulo Safady Simão, que se reuniu nesta quarta-feira com a presidente Dilma Rousseff, informou que a terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) será lançada muito em breve, em cerimônia no Palácio do Planalto. Trabalhadores Segundo números da Cbic, a geração de empregos no setor continua crescendo, mas em um ritmo menor que no passado. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, foram contratados pelo setor de construção civil 148 mil trabalhadores com carteira assinada, contra 213 mil pessoas em igual período do ano passado. De acordo com José Carlos Martins, o setor, que já emprega mais de três milhões de pessoas atualmente, vai continuar contratando em 2014, mas não "tanto quanto em 2012". As estimativas da entidade apontam que a taxa de investimentos da economia brasileira, na proporção com o PIB, atinja a marca de 24% do PIB somente em 2022, considerando cerca de R$ 1 trilhão de investimentos em infraestrutura (investimentos públicos e concessões) nos próximos anos. Atualmente, a taxa de investimentos está em 18,6% do PIB.
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