
AGÊNCIA CBIC
Pesquisa prévia
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18/07/2012 :: Edição 362 |
Jornal Correio Braziliense – 18/07/2012 pesquisa prévia O perfil de Brasília no aspecto domiciliar norteia a construção de prédios residenciais. Antes de levantar novos edifícios na capital federal, as empreiteiras fazem pesquisas em imobiliárias. Atualmente, a principal demanda é por apartamentos pequenos, de um ou dois quartos, além de quitinetes. Esse tipo de imóvel, por exemplo, ganha espaço fora do Plano Piloto e no Centro de Atividades do Lago Norte, avançando para cidades como Samambaia, Ceilândia e Taguatinga. O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Júlio Cesar Peres, explica que apartamentos menores têm sido priorizados pelas construtoras por causa da alta procura e também pelos bom resultados financeiros. "Sem dúvida, é lucrativo. Quando você vê a curva de valorização, quanto menor o apartamento, maior é o metro quadrado e maior é a taxa de retorno", calcula. Segundo ele, hoje, o metro quadrado de um apartamento de um quarto chega a custar R$ 6,5 mil, enquanto a mesma medida despenca para até R$ 5,2 mil em um imóvel de quatro cômodos. Impacto Com cada vez mais gente optando por morar sozinha, Peres acredita que a tendência é a verticalização do Distrito Federal, exceto, claro, o perímetro tombado. "Temos que fazer estudos profundos para avaliar o impacto de trânsito, a capacidade de abastecimento de energia e a ligação de esgoto, mas acho que a tendência é crescer para cima. A classe A indo em direção ao Jardim Botânico e Unaí (MG) e a classe B e C, ao Recanto das Emas, Novo Gama (GO)", conclui. |
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