
AGÊNCIA CBIC
05/08/2011
Para Sinduscon, administração é inerte ao tratar de resíduos
![]() |
05/08/2011 :: Edição 151 |
Jornal Folha de S. Paulo/BR 05/08/2011
Para Sinduscon, administração é inerte ao tratar de resíduos
A Prefeitura de Ribeirão Preto é inerte no tratamento de questões como a coleta e destinação de resíduos da construção civil, afirmou o diretor regional do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil), José Batista Ferreira.
Segundo ele, o município ainda não implantou o plano integrado de gerenciamento de resíduos da construção civil por falta de interesse. O plano consta da resolução 307 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente).
"Esse assunto [gerenciamento de resíduos da construção civil] é como um cão vira-lata: ninguém quer tratar", disse Ferreira.
O diretor afirmou que o Sinduscon discute o assunto desde 2005 e que, em 2008, chegou a registrar um acordo de cooperação técnica com a prefeitura para estruturar o plano. As discussões, porém, não seguiram adiante.
"Toda essa inércia do município tornou a luta inglória, sem resultados consistentes. O município não investe o mínimo na área e prefere arcar com os custos do despejo irregular", disse.
Segundo estimativa do Sinduscon, a prefeitura gasta por ano cerca de R$ 18 milhões tentando limpar áreas que sofrem com o despejo irregular de entulhos.
Ribeirão produz 2.400 toneladas de resíduos por dia. Ao todo, 800 caçambas são usadas diariamente para o transporte e a destinação do lixo retirado das construções.
|
|
![]() |