
AGÊNCIA CBIC
Para que devem ser formados os novos engenheiros
No artigo “Para que devem ser formados os novos engenheiros”, publicado no último dia 19 de fevereiro, no jornal O Estado de S.Paulo, o ex-reitor da USP e presidente do Instituto Lobo para Desenvolvimento da Educação, Ciência e Cultura, Roberto Leal Lobo e Silva Filho, destaca que a Comissão Econômica para América Latina e Caribe da Organização das Nações Unidas (Cepal/ONU) de 2008 recomenda por meio do estudo "A Transformação Produtiva 20 Anos Depois" a inovação como um dos pontos chaves para o desenvolvimento da América Latina e do Caribe.
A inovação tecnológica depende das tecnologias existentes, das demandas sociais e do estoque de conhecimentos científicos disponível.
No texto, Roberto Leal destaca que “para que o Brasil se insira no contexto das nações inovadoras será necessário ampliar o número de Engenheiros com formação pós-graduada principalmente junto às empresas.
O baixo número de engenheiros com formação pós-graduada nas empresas não reduz somente o poder de inovação do setor produtivo nacional, mas prejudica também a formação dos novos engenheiros, uma vez os alunos de Engenharia têm, em geral, pouca convivência com docentes que aliem a ampla formação acadêmica com grande experiência no mercado de trabalho, já que grande parte do corpo docente das Escolas de Engenharia seguiu da graduação para a pós-graduação sem viver a experiência do exercício profissional fora dos muros da universidade.
Além disso, será preciso reformular os bacharelados de Engenharia atendendo aos estudos internacionais ligados ao ensino em geral, e à Engenharia em particular, que apontam para a prevalência de uma formação científica mais forte, uma visão integradora das diferentes áreas de atuação do engenheiro, sem a excessiva e precoce especialização que se verifica hoje no Brasil, bem como a capacidade de conciliar as necessidades da sociedade com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente”.
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