
AGÊNCIA CBIC
Pagamos pela burocracia
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22/11/2013 |
Jornal do Commercio Online Pagamos pela burocracia COLUNA SUA CASA Pesquisa aponta como os entraves da papelada pesam no preço dos imóveis O papel do Estado enquanto regulador da atividade privada é necessário para proteger os interesses dos cidadãos. Isso é inquestionável. O que é questionável, e muito, é que a ineficiência do poder público venha a penalizar esse mesmo cidadão. Levantamento encomendado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), feito pela Booz & Company, mostra que, em todo o País, o peso da burocracia sobre a aprovação de um projeto imobiliário pode aumentar o custo de uma unidade residencial entre 9% e 24%. Um dos elementos que influenciam essa alta é o fato de que, com mais papelada — muitas vezes redundante — a obra atrasa. Houve constatação de casos de até 17 meses a mais de prazo por causa desses gargalos. Publicamos matéria sobre o assunto no domingo passado e, no âmbito local, estamos atentos às conversas que as entidades empresariais do setor e a Prefeitura do Recife estão tendo para diminuir esses entraves. Novo índice para o setor A partir deste mês, para demonstrar o impacto da desoneração da folha de pagamentos para a construção civil, sindicatos do setor (Sinduscons) de todo o País passarão a considerar dois índices de Custo Único Básico (CUB): o atual e o desonerado. A desoneração foi instituída com a Lei 12.844/2013, cujo principal destaque foi abater encargos das despesas com pessoal: a contribuição patronal ao INSS passou de 20% sobre a folha para 2% sobre o faturamento. Construtoras crescem mais, diz IBGE Divulgado esta semana pelo IBGE, o estudo Estatísticas de Empreendedorismo 2011 revelam que o setor de atividade mais representativo entre as empresas de alto crescimento — aquelas que têm 10 ou mais funcionários e contrataram pelo menos 20% mais pessoas ao ano por um período de três anos — foi o de construção (12,6%). |
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