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AGÊNCIA CBIC

04/08/2011

Oito anos de crescimento

"Cbic"
04/08/2011 :: Edição  150

 

Jornal Estado de Minas/MG 04/08/2011
 

Oito anos de crescimento

Setor reitera previsão de expansão entre 5% e 6% após anúncio das medidas de incentivo do governo federal

 Obras públicas, empreedimentos populares e maior oferta de crédito farão com que a indústria mineira da construção civil, a terceira maior do país, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro, complete em 2011 o oitavo ano de crescimento. A expectativa de expansão entre 5% e 6% do presidente da Câmara da Construção Civil da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Teodomiro Diniz Camargos, foi reforçada pelo anúncio do plano do governo federal Brasil Maior, na última terça-feira.
 Medidas de incentivo como a extensão do prazo do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) de materiais de construção e mais recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para investimentos podem ajudar a equilibrar os efeitos macroeconômicos negativos a exemplo da desvalorização do dólar.
 "O plano (Brasil Maior) não é o suficiente, mas vai melhorar a competitividade das empresas brasileiras, especialmente as exportadoras", disse Camargos ontem, durante lançamento do Minascon e Construir Minas, feira internacional do setor que será realizada entre 7 e 10 de setembro, no centro de exposições Expominas, em Belo Horizonte.
 Por outro lado, Camargos pondera que gargalos ainda não contemplados pelos programas federais limitam crescimento maior. Entre os entraves estão os elevados encargos trabalhistas e a falta de mão de obra qualificada. Segundo ele, enquanto em janeiro de 2004 a construção empregava 1,18 milhão de trabalhadores no país, em junho de 2011 esse número mais que dobrou, para 2,78 milhões. O setor foi responsável por 24.058 (11,2%) das 214.783 vagas formais geradas em Minas no primeiro semestre. "Estamos disputando trabalhadores com outros setores", afirmou.
 Alberto Portugal, diretor comercial da Tambasa, atacadista com mais de 60% dos negócios ligados ao setor de material de construção, compartilha da mesma avaliação. "Encargo trabalhista é realmente um problema. A cada R$ 1 pago ao trabalhador, temos um custo de mais R$ 1,87. Além disso, está difícil atrair mão de obra especializada, que também está ficando mais cara", disse. A empresa, com cerca de 2 mil funcionários diretos, estima ampliação do faturamento de R$ 1,22 bilhão em 2010 para R$ 1,35 bilhão neste ano.
 CRÉDITO IMOBILIÁRIO Outro desafio apontado por Camargos, também vice-presidente da Fiemg, é mostrar que o crescimento do crédito imobiliário não se refere a uma bolha imobiliária que pode estourar a qualquer momento. De acordo com ele, o valor do financiamento imobiliário fica, em média, entre 60% e 75% do valor do bem; o país convive com deficit habitacional de 5 milhões de moradias; a maioria das pessoas compra o imóvel para morar; a análise de crédito é muito criteriosa, entre outros fatores.
 A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) divulgou ontem que o volume de financiamentos imobiliários com recursos da poupança cresceu 55% no primeiro semestre desse ano em relação ao mesmo período do ano passado, batendo o recorde de R$ 37 bilhões. Nos primeiros seis meses, o número de unidades financiadas foi de 236,5 mil, alta de 26% ante igual intervalo de 2010.

"Cbic"

 

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