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AGÊNCIA CBIC

24/10/2011

No ritmo das obras

"Cbic"
24/10/2011 :: Edição 203

 

Jornal Correio Braziliense/BR 23/10/2011
 

No ritmo das obras

A construção civil surpreendeu em 2011 e praticamente quadruplicou sua participação na criação de empregos formais no DF: pulou de 7,72% nos primeiros nove meses do ano passado para 32,98% no mesmo período deste ano. O setor apresentou um saldo de  9.954 vagas abertas até setembro, o maior dos últimos 10 anos, de acordo com os números do Caged. No Brasil, entre janeiro e setembro de 2011, a construção civil contribuiu com apenas 14,09% das 2,079 milhões de vagas abertas.
 "Em Brasília, o setor surpreendeu favoravelmente, apesar do mercado imobiliário ainda aquecido, principalmente em cidades como Samambaia e Gama", diz o diretor de Gestão de Informações da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), o economista Júlio Miragaya. Ele lembra que as obras de infraestrutura para a Copa do Mundo ainda não aceleraram, o que deve turnibar ainda mais o segmento.
 Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF), Júlio Cesar Peres, o trabalho de formalização da mão de obra coordenado pela entidade impulsionou o peso do setor nos postos de trabalho. O coordenador do curso de economia da Upis, Bento Félix, acrescenta que, apesar de ser considerada uma mão de obra mais frágil, a oferta de emprego na construção civil é grande no DF, onde se paga melhor.
 Os salários oferecidos nos canteiros de obras do DF despertam o interesse de moradores do Entorno e de outros estados. Este ano, os trabalhadores terão aumento médio de 17%: a segunda parcela será concretizada em novembro. O piso salarial de funções como pedreiro, carpinteiro, armador e marceneiro pulará para R$ 1.007,60. Construtoras, porém, chegam a pagar R$ 3 mil para um pedreiro, incluindo horas extras e produtividade.
 Com a escassez de mão de obra especializada, um mestre de obras em Brasília pode usufruir de salários na casa dos R$ 9 mil, mais que o piso de um engenheiro: R$ 5.023,81. Em maio, Leandro Pereira, 24 anos, começou a trabalhar como marceneiro em uma obra do Noroeste. Largou a vida de garçom aos feriados, aumentou o salário para R$ 1,2 mil, ganhou plano de saúde e voltou a estudar. "Construção civil é bom de emprego. Vou fazer cursos para crescer na carreira e ganhar mais", diz ele. (DA)
"Cbic"

 

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