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AGÊNCIA CBIC

25/06/2012

Microgeração solar pode impulsionar o uso

"Cbic"
25/06/2012 :: Edição 345

 

Diário do Nordeste/CE 24/06/2012
 

Microgeração solar pode impulsionar o uso

 Casas autossuficientes

 Outra iniciativa de peso, conta, é o desenvolvimento de residências autossuficientes em energia elétrica no âmbito do programa habitacional Minha Casa Minha Vida. É que, usando fibra de coco de praia, ele criou a placa PVT – fotovoltaica e térmica, que capta energia solar e a transforma em eletricidade e água quente, substituindo o chuveiro elétrico. Segundo ele, a Caixa Econômica Federal tem interesse em incluir o aparelho no programa do governo federal. "Já estamos com uma casa piloto em Itaitinga, para que a Caixa estude a possibilidade de utilizar a placa PVT no Minha Casa, Minha Vida. Para os beneficiários seria excelente, pois eles não teriam que pagar nada a mais e poderiam evitar os gastos com energia todo mês", afirma Ximenes.
 Conforme disse, a placa PVT tem capacidade de produzir até 120 KWh por mês. Tal produção, afirma, é mais do que o suficiente para suprir a demanda de uma família de baixa renda, que, segundo ele, consome em média 50 KW/h por mês. "Acho que em breve até alguns membros da classe média acharão viável o uso da placa", comenta.
 Quanto aos custos, Ximenes sustenta que adotar o uso da energia solar não é caro. "A placa solar fabricada com fibra de coco custa até R$ 3 mil, incluindo a instalação, baterias, lâmpadas e chaves", destaca o especialista. "Além de consumir o que geram, as pessoas ainda economizarão na tarifa de energia", fala.
 No entanto, para que os projetos se expandam, argumenta o engenheiro, vai ser preciso a população acreditar na viabilidade dessa fonte. "O que precisa é que a energia solar seja popularizada. Ela é viável e realmente funciona. Tem eficiência e é até melhor que a hidráulica, pela sua eficiência", justifica.
 Sem contar os ganhos para o País, reforça Ximenes. "Atualmente, 30% da demanda de energia no Brasil é residencial. Se apenas 10% dessas casas adotassem a tecnologia, haveria uma redução de 3% no consumo e essa economia equivaleria a três vezes o volume poupado de energia durante o horário de verão. Isso destravaria o sistema e seria uma saída para o problema da eficiência energética", explica. "Se a adesão fosse de 17% dos lares, a economia no consumo seria de 5%, o que corresponderia à energia gerada pelas usinas de Angra I e II", fala.

"Cbic"

 

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