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AGÊNCIA CBIC

29/03/2022

Mercado de trabalho da construção registrou o melhor desempenho dos últimos 12 meses

A construção civil criou, em fevereiro de 2022, 39.453 novos postos de trabalho com carteira assinada em todo o país. A informação é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho. O resultado foi 9,10% superior ao registrado no primeiro mês do ano (36.162). Além disso, correspondeu ao melhor desempenho do mercado de trabalho do setor nos últimos 12 meses. Portanto, desde fevereiro de 2021, quando 45.156 novas vagas foram criadas.

No primeiro bimestre de 2022, o setor foi responsável pela geração de 75.615 novos empregos com carteira assinada. “Esse número, apesar de ser inferior ao observado em igual período do ano passado (89.449), foi superior ao registrado em 2020 (61.856), ou seja, antes da chegada da pandemia no Brasil. Considerando o período de junho/20 até fevereiro/22, a Construção registrou saldo negativo em seu mercado de trabalho somente nos meses de dezembro/20 e dezembro/21, que são sazonais. Em todos os demais, o resultado foi positivo. Os números demonstram os reflexos do novo ciclo de negócios do setor, iniciado especialmente a partir do segundo semestre de 2020”, disse a economista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.

Segundo a especialista, fevereiro de 2022 foi o segundo mês consecutivo em que a construção civil registrou resultado positivo superior a 30 mil novos empregos. Os dados desagregados demonstram que a Construção de Edifícios foi responsável por 49,78% dos novos empregos no setor neste mês. Os Serviços Especializados para a Construção, com 12.667 novas vagas, responderam por 32,11% e as Obras de Infraestrutura por 18,11% do total.

Dados da Sondagem da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com o apoio da CBIC, demonstram que o nível de atividade do setor, em fevereiro de 2022, ficou em 48,2 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa aumento de queda do nível de atividade. “Ou seja, a sinalização é de recuo das atividades. O indicador, entretanto, foi o melhor para o mês desde 2012,quando registrou 49,4 pontos. Isso significa que o desempenho no mês foi mais favorável do que o registrado em anos anteriores”, afirmou.

A economista ainda explicou que, considerando a série do novo Caged e do Caged, foi observado que o número de trabalhadores com carteira assinada no setor, em fevereiro deste ano (2,383 milhões), foi o maior desde fevereiro de 2016 (2,408 milhões) e cresceu 1,68% em relação a janeiro de 2022 (2,344 milhões). “Em relação a igual mês do ano passado (2,152 milhões) a alta foi bem mais expressiva: 10,75%”, destacou.

O número de trabalhadores no setor, no segundo mês do ano, correspondeu a 5,79% do total de empregados formais no país (41,157 milhões). Entretanto, a construção foi responsável por 15,79% do total das novas vagas com carteira assinada criadas no acumulado dos meses de janeiro e fevereiro de 2022 (478.862). Considerando somente o mês de fevereiro deste ano, o setor respondeu por 12% (39.453) das novas vagas geradas (328.507).

Dados do novo Caged demonstram que o salário médio de admissão dos trabalhadores formais da Construção Civil foi de R$1.885,29 em fevereiro. Esse resultado, além de superar a média nacional (R$1.878,66), também foi maior do que o registrado pela Indústria em geral (R$1.876,55), pela Indústria da Transformação (R$1.859,03) e pelo Comércio (R$1.621,92).

“São Paulo foi, novamente, o estado com o maior número de novas vagas criadas no setor: foram 12.540 novos empregos em fevereiro de 2022. O Rio de Janeiro, assim como aconteceu no primeiro mês do ano, ocupou a segunda colocação (3.601 novos empregos). Bahia, Santa Catarina e Minas Gerais completam a lista das cinco Unidades da Federação com maior número de novas vagas geradas na construção. Neste mês, somente quatro estados não registraram resultados positivos no mercado de trabalho do setor: Maranhão (-1.063), Para (-488), Tocantins (-227) e Amapá (-140)”, ressaltou.

As cidades de São Paulo (5.911), Rio de Janeiro (1.715), Salvador (1.666), Fortaleza (1.562), Brasília (1.193) e Goiânia (1.182) foram destaque e apresentaram os maiores números de criação de novos empregos na construção civil.

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