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AGÊNCIA CBIC

29/08/2011

Mercado de imóveis de João Pessoa pode ter recorde de vendas em 2011

"Cbic"
29/08/2011 :: Edição 167

 

G1 – Globo/BR 28/08/2011
 

Mercado de imóveis de João Pessoa pode ter recorde de vendas em 2011

No ano passado foram registradas vendas equivalentes a R$ 1,4 bilhão.
 Nos seis primeiros meses desse ano o setor já lucrou R$ 806 milhões.
 Dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil em João Pessoa (Sinduscon-JP) apontam que as vendas de imóveis em João Pessoa cresceram de forma vertiginosa nos últimos cinco anos. Segundo a Pesquisa de Mercado de Lançamentos Imobiliários, feita a pedido do sindicato, em 2005 o mercado imobiliário apurou R$ 185 milhões, já no ano passado foram registradas vendas equivalentes a R$ 1,46 bilhão.
 Nos primeiros seis meses desse ano o setor já lucrou R$ 806 milhões e se o ritmo for mantido o mercado pode alcançar R$ 1,6 bilhão em vendas, ultrapassando assim o índice de 2010. Todos os bairros de João Pessoa têm tido um crescimento de vendas tanto na área de construções horizontais como na vertical, afirma Fernando Paiva, diretor comercial da imobiliária Sólida Imóveis.
 Segundo Fernando, a orla se mantém como o setor de João Pessoa onde mais são vendidos imovéis, mas bairros como Estados, Tambauzinho, Expedicionários começam a se destacar. Contudo ele aponta a Zona Sul como o setor mais promissor da capital paraibana.
 Um mercado que tinha um trabalho lento e hoje está acelerado é a Zona Sul. É uma área que começa a entrar no grupo em que se constrói e vende mais, diz Fernando. O corretor Fábio Henriques, que é responsável pela pesquisa do Sinduscon, concorda com o pensamento do diretor da imobiliária. Contudo ele vai mais além e cita o bairro Valentina Figueiredo como a nova promessa do mercado.
 O que se comprar no Valentina hoje, daqui a dois anos você vai desconhecer o preço. Trata-se de um bairro bem localizado e por isso está havendo uma procura muito grande lá, afirma Fábio. Ele enfatiza também que em novembro de 2010 adquiriu um apartamento de 56 m² no bairro por R$ 75 mil e revendeu em janeiro por R$ 95 mil.
 Foi exatamente no Valentina Figueiredo que a professora Juliana Kelly Dionízio de Souza, de 25 anos, comprou seu primeiro apartamento, um imóvel de 56 m². Ela fechou negócio em março e deve receber as chaves em setembro. Para conseguir efetuar a compra fez uso de uma prática comum e citada pelos profissionais do setor como uma das responsáveis pelo crescimento das vendas: o financiamento bancário.
 Comprei o apartamento com o prédio ainda em construção. O valor total foi de R$ 80 mil e consegui subsídio de R$ 17 mil através do programa Minha Casa, Minha Vida. O pagamento será financiado em 30 anos pela Caixa Econômica Federal, afirma Juliana.
 Para Fernando Paiva, os financiamentos da Caixa Econômica, do Banco do Brasil e sobretudo o Minha Casa, Minha Vida estão ajudando a aquecer o mercado imobiliário de João Pessoa. A criação do programa deu um start   em um mercado que estava um pouco adormecido. Com ele houve também uma abertura para empresas de fora e as empresas que já estavam instaladas aqui também passaram a investir no Minha Casa, Minha Vida.
 O corretor Fábio Henriques concorda em parte com Fernando, para ele o programa do governo federal ajuda ao injetar recursos no setor. Nosso crescimento de vendas não é primordialmente por conta do Minha Casa, Minha Vida, porém, como o programa faz uma injeção de capital em alguns pontos da cidade esse dinheiro acaba circulando e influenciado em outros investimentos, ressalta.
 De acordo com ele, o que vem influenciando mais nas vendas são os financiamentos bancários. Os prazos de vendas normalmente eram de 60 até 72 meses, agora os clientes estão podendo comprar imóveis com o prazo chegando a 360 meses, completa.
 Fábio também cita a crise econômica mundial de 2008 como um fator que impulsionou as vendas em João Pessoa. O corretor diz que com ela muitos pessoas que investiam em bolsas de valores mudaram de área de atuação e passaram a investir na área de imóveis. Conheço muitos investidores que deixaram o ramo de bolsa e passaram a comprar imóveis. Eles decidiram ir para um setor que tivessem certeza dos seus lucros", afirma.

"Cbic"

 

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